O Fascismo em Portugal

António de Oliveira Salazar (1889-1970) entrou na Universidade de Coimbra, onde estudou Direito, no ano em que se implantou a Primeira República em Portugal (1910).

No dia 28 de Maio de 1926, deu-se o golpe de estado que acabou com este período republicano. Salazar foi convidado para ministro das Finanças, mas só se manteve no cargo 13 dias. Regressou a Coimbra onde esteve até 1928, quando entrou, uma vez mais, no governo como ministro das Finanças.

Em 1930, foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros e criou a União Nacional. Em 1933, Portugal já estava imerso no chamado Estado Novo, regime semelhante ao fascismo de Mussolini. Em 1936, durante a Guerra Civil Espanhola, apoiou o regime de Franco.

Só abandonou o poder em 1968, quando a sua saúde já estava muito debilitada, e foi substituído por Marcelo Caetano. O Estado Novo durou até ao dia 25 de Abril de 1974, quando o golpe militar do Movimento das Forças Armadas pôs fim à ditadura.

O mais próximo do Fascismo que Portugal teve... E, mesmo assim, sem componente pagã, mantendo a ligação ao conservadorismo religioso católico, sem "divinização" do Estado.