Papa Pio IV

Papa de 1559 a 1565.

O sucessor de Paulo IV, Pio IV, nasceu em Milão em 1499, no seio da poderosa família dos Médicis.

Eminente jurista, tinha um caráter moderado e modesto. Ajudado pelo seu sobrinho, deu um forte impulso à reforma. Fez aplicar ordens do seu antecessor, aligeirando-as e, sem ir contra a Inquisição, não foi seu defensor. Teve grande influência para o êxito do Concílio de Trento - que reabriu -, ao pôr ponto final nas sessões, em 1563, nomeando então uma congregação especial de cardeais para a sua correta interpretação. Confirmou todos os seus decretos na bula Benedictus Deus.

As suas relações com Portugal eram bastante boas, tendo mostrado um grande interesse pela educação de D. Sebastião, demonstrando igual curiosidade pelos negócios do rei e do país. No ano de 1564 enviou a D. Sebastião o exemplar autêntico dos decretos conciliares, que se haveriam de tornar lei no reino. Ao inquisidor D. Henrique atribuiu o poder de chamar a si todas as causas de heresia.

Ainda agraciou D. Catarina da Áustria com a Rosa de Ouro.

Papa Pio IV, de nome Giovan Angelo de'Medici (1499-1565), pontificou de 1559 a 1565.

Nomeado cardeal por Paulo II, em 1549, deu continuidade à reforma do seu antecessor. As suas relações com Portugal eram bastante boas, tendo mostrado um grande interesse pela educação de D. Sebastião, demonstrando igual curiosidade pelos negócios do rei e do país.

A ele se deve a terceira fase do Concílio Tridentino, do qual dispensou, entre outros, os bispos do Funchal e de Goa, a pedido do rei. No ano de 1564 enviou a D. Sebastião o exemplar autêntico dos decretos conciliares, que se haveriam de tornar lei no reino. Ao inquisidor D. Henrique atribuiu o poder de chamar a si todas as causas de heresia.