Alexandria, cidade portuária situada no delta do Nilo, foi a capital do Egipto helenístico. Nesta cidade foi fundada uma grande biblioteca, obra de Demétrio de Faleron, nos tempos de Ptolomeu Soter (séculos IV-III a.C.). Mais tarde, foi acrescentado um museu, que era uma espécie de academia que reunia os sábios mais destacados da época. Cientistas e pensadores, como Eratóstenes, Euclides e Herófilo, poetas como Apolónio de Rodes e Teócrito, puderam produzir aí as suas obras. No ano 48 a.C. foi incendiada durante a invasão de Júlio César. Marco António reedificou a biblioteca e doou 200.000 volumes, provenientes de Pérgamo. A biblioteca foi arruinada pelo imperador do Oriente Teodósio no ano 389.