Questão do Filho
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Questão do Filho
Na segunda metade do século IX, em pleno clima de guerra fria entre Bizâncio e Roma, surgiu um novo motivo de disputa: o Filioque no Credo.
A questão estava em saber se o Espírito Santo procedia apenas do Pai ou do Pai e do Filho. Roma apoiava a segunda teoria e tinha acrescentado a palavra Filioque - e do Filho - ao Credo.
O facto terá sido razão suficiente para Fócio, patriarca de Constantinopla, ditar, no ano de 867, a deposição do pontífice romano e recusar a sua liturgia, defendendo que o Espírito Santo procede exclusivamente do Pai. Esta atitude entende-se melhor se tivermos em conta que entre as duas igrejas existiam diversos conflitos e que quatro anos antes o papa tinha recusado reconhecer a eleição de Fócio para o patriarcado.
Ainda em 867, Fócio enviou uma encíclica a outros patriarcas do Oriente, comentando, entre outras questões, as tensões entre Constantinopla e Roma. De forma convicta, o patriarca apelidou a adição do Filioque no Ocidente de blasfémia e apresentou o seu argumento teológico. A sua oposição ao Filioque teria posteriormente uma elaboração mais detalhada na sua Carta ao patriarca de Aquileia, por volta de 883 ou 884.
Para a maior parte dos cristãos, o Filioque continua a ser uma parte da formulação da sua fé, usada como base de catequese e reflexão teológica.
A questão estava em saber se o Espírito Santo procedia apenas do Pai ou do Pai e do Filho. Roma apoiava a segunda teoria e tinha acrescentado a palavra Filioque - e do Filho - ao Credo.
O facto terá sido razão suficiente para Fócio, patriarca de Constantinopla, ditar, no ano de 867, a deposição do pontífice romano e recusar a sua liturgia, defendendo que o Espírito Santo procede exclusivamente do Pai. Esta atitude entende-se melhor se tivermos em conta que entre as duas igrejas existiam diversos conflitos e que quatro anos antes o papa tinha recusado reconhecer a eleição de Fócio para o patriarcado.
Ainda em 867, Fócio enviou uma encíclica a outros patriarcas do Oriente, comentando, entre outras questões, as tensões entre Constantinopla e Roma. De forma convicta, o patriarca apelidou a adição do Filioque no Ocidente de blasfémia e apresentou o seu argumento teológico. A sua oposição ao Filioque teria posteriormente uma elaboração mais detalhada na sua Carta ao patriarca de Aquileia, por volta de 883 ou 884.
Para a maior parte dos cristãos, o Filioque continua a ser uma parte da formulação da sua fé, usada como base de catequese e reflexão teológica.
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