Servo dos servos de Deus

Gregório I (590-604) foi considerado um papa humilde, que apostou na evangelização e na reforma disciplinar e litúrgica da Igreja. À luz da humildade demonstrada pelo pontífice, é possível entender que se considerasse e preferisse ser identificado como Servus Servorum Dei (Servo dos servos de Deus).

Quando Gregório I tomou esta posição, a designação de Papa já era utilizada amplamente (desde o século III), tendo sido, e ao que tudo indica, aplicada pela primeira vez em Roma no pontificado de Libério (352-366).

Outras fórmulas e títulos foram encontrados ao longo dos tempos para identificar os diferentes papas. Exemplos disso são as designações de Sucessor de São Pedro, o Príncipe dos Apóstolos, de Sumo Pontífice da Igreja Universal, de Patriarca do Ocidente, de Primaz da Itália, de Bispo de Roma, de Pontífice Romano e de Soberano do Estado do Vaticano.

Ao papa foi ainda atribuída a designação de Vigário de Cristo, embora esta não tenha sido alvo de grande consenso, o que veio igualmente a acontecer com o título de Bispo Universal, que foi alvo de críticas ao longo de diversos períodos da história da Igreja.