Pêro Vaz de Caminha
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Pêro Vaz de Caminha
Autor da carta do descobrimento do Brasil (1450-1500).
Pertencente à classe média e letrada da cidade do Porto, foi sucessivamente cavaleiro de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel I. Em 1476, foi nomeado mestre da Casa da Balança da Moeda da capital nortenha, prestigiado cargo recebido por herança paterna, e, mais tarde, participou na redação dos Capítulos, a apresentar às Cortes reunidas em Lisboa, em 1498. É suposto que tenha feito várias viagens à costa africana, antes de 1500, ano em que, integrando a expedição de Pedro Álvares Cabral, como escrivão da armada, partiu para a Índia. Aí chegado, viria a morrer pouco depois, durante um combate contra guerreiros indígenas.
A sua notabilidade ficou contudo a dever-se à famosa carta que, a 1 de Maio de 1500, enviou ao rei D. Manuel, descrevendo o recente "achamento" do Brasil, relato esse que constitui um dos mais valiosos documentos da "literatura de viagens". Narrou, em estilo límpido e delicioso, os primeiros contatos com o novo continente e as suas gentes. Falou da inocência dos nativos, descreveu os seus usos e costumes, a beleza da fauna e flora locais, a fertilidade da terra, mostrando sempre uma grande compreensão e simpatia pelos povos com que contatou. A fidelidade é uma constante nesta carta, que relata detalhadamente os factos ocorridos entre 22 de Abril e 1 de Maio de 1500.
A carta, que foi descoberta (1773) na Torre do Tombo por José de Seabra da Silva, viria a ser publicada, em 1817, por Aires do Casal.
Pertencente à classe média e letrada da cidade do Porto, foi sucessivamente cavaleiro de D. Afonso V, D. João II e de D. Manuel I. Em 1476, foi nomeado mestre da Casa da Balança da Moeda da capital nortenha, prestigiado cargo recebido por herança paterna, e, mais tarde, participou na redação dos Capítulos, a apresentar às Cortes reunidas em Lisboa, em 1498. É suposto que tenha feito várias viagens à costa africana, antes de 1500, ano em que, integrando a expedição de Pedro Álvares Cabral, como escrivão da armada, partiu para a Índia. Aí chegado, viria a morrer pouco depois, durante um combate contra guerreiros indígenas.
A sua notabilidade ficou contudo a dever-se à famosa carta que, a 1 de Maio de 1500, enviou ao rei D. Manuel, descrevendo o recente "achamento" do Brasil, relato esse que constitui um dos mais valiosos documentos da "literatura de viagens". Narrou, em estilo límpido e delicioso, os primeiros contatos com o novo continente e as suas gentes. Falou da inocência dos nativos, descreveu os seus usos e costumes, a beleza da fauna e flora locais, a fertilidade da terra, mostrando sempre uma grande compreensão e simpatia pelos povos com que contatou. A fidelidade é uma constante nesta carta, que relata detalhadamente os factos ocorridos entre 22 de Abril e 1 de Maio de 1500.
A carta, que foi descoberta (1773) na Torre do Tombo por José de Seabra da Silva, viria a ser publicada, em 1817, por Aires do Casal.
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