Cândido dos Reis
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Cândido dos Reis
Militar (1852-1910), era oficial da Marinha, tendo atingido a patente de vice-almirante e passado à reforma em 1909.
Republicano convicto, filiou-se no Partido Republicano, estrutura onde encetou a sua atividade política e começou a levar a cabo as acções antimonárquicas. Foi ainda membro da Carbonária e da Junta Liberal, tendo sido memoráveis as conferências anticlaricais que proferiu na Associação de Lojistas. Tentou ultrapassar o fracasso do golpe que preparou em 1908, tendo, logo de seguida, começado a conjeturar novas formas de luta. Manifestou, por várias vezes, o desagrado pelos adiamentos constantes da revolução republicana.
Chefiou o movimento constituído para derrubar a monarquia, em 1910, numa altura que era deputado eleito pela lista republicana. Contudo, na madrugada de 4 de Outubro, foi informado, erradamente, de que a revolução republicana tinha fracassado. Depois de já ter passado por frustações semelhantes, suicidou-se.
Os movimentos por si realizados nas horas anteriores ao seu falecimento atestam o espírito inquieto em que se encontrava, já que deambulou por algumas das ruas da baixa lisboeta, tendo sido encontrado sem vida na Travessa das Freiras. Este vice-almirante não chegou, desta forma, e por horas, a assistir à realização do seu sonho de implantação da República, tendo o mesmo sucedido com o seu amigo Miguel Bombarda.
Republicano convicto, filiou-se no Partido Republicano, estrutura onde encetou a sua atividade política e começou a levar a cabo as acções antimonárquicas. Foi ainda membro da Carbonária e da Junta Liberal, tendo sido memoráveis as conferências anticlaricais que proferiu na Associação de Lojistas. Tentou ultrapassar o fracasso do golpe que preparou em 1908, tendo, logo de seguida, começado a conjeturar novas formas de luta. Manifestou, por várias vezes, o desagrado pelos adiamentos constantes da revolução republicana.
Chefiou o movimento constituído para derrubar a monarquia, em 1910, numa altura que era deputado eleito pela lista republicana. Contudo, na madrugada de 4 de Outubro, foi informado, erradamente, de que a revolução republicana tinha fracassado. Depois de já ter passado por frustações semelhantes, suicidou-se.
Os movimentos por si realizados nas horas anteriores ao seu falecimento atestam o espírito inquieto em que se encontrava, já que deambulou por algumas das ruas da baixa lisboeta, tendo sido encontrado sem vida na Travessa das Freiras. Este vice-almirante não chegou, desta forma, e por horas, a assistir à realização do seu sonho de implantação da República, tendo o mesmo sucedido com o seu amigo Miguel Bombarda.
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