Métodos de tortura e execução
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Métodos de tortura e execução
Última edição por Carlos Costa em 26th maio 2011, 13:49, editado 3 vez(es)
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Re: Métodos de tortura e execução
Roda de Despedaçamento
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas as brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado como forma de execução e tortura entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.
Uma roda onde o acusado é amarrado na parte externa. Abaixo da roda há uma bandeja metálica na qual ficavam depositadas as brasas. À medida que a roda se movimentava em torno do próprio eixo, o acusado era queimado pelo calor produzido pelas brasas. Por vezes, as brasas eram substituídas por agulhas metálicas.
Este método foi utilizado como forma de execução e tortura entre 1100 e 1700 em países como Inglaterra, Holanda e Alemanha.
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Re: Métodos de tortura e execução
O Serrote
Este método de execução era aplicado aos condenados de bruxaria, adultério, assassinato, blasfémia ou roubo, especialmente durante a Idade Média e Idade Moderna.
O condenado era pendurado de cabeça para baixo para retardar a sua morte, forçando a que o sangue e o oxigénio permanecessem no cérebro, e então era serrado por várias horas até morrer. Ele poderia ser completamente serrado ao meio ou ter somente parte do abdómen serrado para que a morte fosse mais lenta. Normalmente as pessoas só morriam quando a serra chegava ao umbigo e, em certos casos, ao peito.
Este método de execução era aplicado aos condenados de bruxaria, adultério, assassinato, blasfémia ou roubo, especialmente durante a Idade Média e Idade Moderna.
O condenado era pendurado de cabeça para baixo para retardar a sua morte, forçando a que o sangue e o oxigénio permanecessem no cérebro, e então era serrado por várias horas até morrer. Ele poderia ser completamente serrado ao meio ou ter somente parte do abdómen serrado para que a morte fosse mais lenta. Normalmente as pessoas só morriam quando a serra chegava ao umbigo e, em certos casos, ao peito.
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Re: Métodos de tortura e execução
Touro de Bronze
O Touro de Bronze era um instrumento de execução desenvolvido na Grécia por Perilo de Atenas.
Este engenho tinha uma porta lateral onde a vítima era inserida, e de seguida essa porta era fechada e um carrasco acendia uma fogueira por debaixo do engenho. À medida que a temperatura aumentava no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procurava desesperadamente meios para respirar, e por isso recorria ao orifício que existia na boca do Touro. Os gritos exaustivos da vítima saíam então por essa extremidade, fazendo parecer que a esfinge estava viva.
O condenado morria literalmente assado.
O Touro de Bronze era um instrumento de execução desenvolvido na Grécia por Perilo de Atenas.
Este engenho tinha uma porta lateral onde a vítima era inserida, e de seguida essa porta era fechada e um carrasco acendia uma fogueira por debaixo do engenho. À medida que a temperatura aumentava no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procurava desesperadamente meios para respirar, e por isso recorria ao orifício que existia na boca do Touro. Os gritos exaustivos da vítima saíam então por essa extremidade, fazendo parecer que a esfinge estava viva.
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Re: Métodos de tortura e execução
Cavalete
O cavalete foi um instrumento de tortura usado ao longo da história. Era um instrumento de contenção, cujo objetivo variava desde a simples exposição em público do condenado, ao auxílio de várias formas de tortura.
Era constituído por um bloco de madeira, vertical, com borda cortante sobre o qual era estendido o corpo do indivíduo. As mãos eram presas em dois furos e os pés eram presos com anéis de ferro.
O cavalete foi um instrumento de tortura usado ao longo da história. Era um instrumento de contenção, cujo objetivo variava desde a simples exposição em público do condenado, ao auxílio de várias formas de tortura.
Era constituído por um bloco de madeira, vertical, com borda cortante sobre o qual era estendido o corpo do indivíduo. As mãos eram presas em dois furos e os pés eram presos com anéis de ferro.
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Re: Métodos de tortura e execução
Fogueira
A morte na fogueira era o procedimento que o Tribunal do Santo Ofício (Santa Inquisição) utilizava para todos os acusados que não admitissem a sua culpa ou não se arrependessem dos seus pecados e heresias. Quando um condenado optava por morrer na fé católica, era primeiro garroteado e só depois o seu corpo seria cremado.
A fogueira era um destino a que nenhum acusado poderia escapar: se morresse durante as torturas o seu corpo era queimado posteriormente na fogueira; se fugisse para o estrangeiro era queimado em éfige; se morresse no estrangeiro o seu corpo era transladado para ser queimado na fogueira. Não havia forma de escapar caso o acusado fosse condenado: morto ou vivo, seria queimado na fogueira. Depois de cremado, as cinzas do executado eram atiradas aos rios ou mares.
A Inquisição utilizava este método de execução porque naquela época acreditava-se que o fogo era uma forma de limpar o mal do mundo; ao queimarem o corpo do herege, o mundo era purificado. Havia também uma outra razão: a Igreja não derrama sangue. Por isso mesmo utilizava-se o fogo e, por a mesma razão, não eram os inquisidores ou demais funcionários da Igreja que realizavam as torturas e as execuções, mas sim os funcionários (carrascos) do Estado.
A morte na fogueira demorava cerca de 30 minutos. As roupas do condenado eram embebidas em enxofre para garantir que morresse queimado e não asfixiado pelo fumo. Às vezes a morte era mais lenta porque se utilizava lenha verde ou a lenha era colocada apenas junto às pernas do acusado.
Estes eventos eram chamados de autos-de-fé e toda a população era convidada a assistir. Os dias de autos-de-fé eram dias de festa, porque, naquela época, quase todos acreditavam em demónios e bruxaria e, para além disso, quase todos achavam que a Inquisição cumpria um importante papel social. As pessoas vinham de longe para assistir, ocorriam feiras onde os comerciantes aproveitavam para ganhar dinheiro, e os autos-de-fé eram altamente simbólicos, com cantos, rituais e discursos dos inquisidores.
Dezenas de milhares de pessoas foram queimadas vivas. O pior período foi de 1550 a 1650, durante a reforma protestante e a contra-reforma lançada pela Igreja Católica. Em Portugal, de 1540 a 1794, foram queimadas vivas cerca de 1.200 pessoas, sendo que a maioria destas execuções se realizaram em Évora, Coimbra e Lisboa. Na cidade do Porto, em toda a história da Inquisição Portuguesa, ocorreu apenas um auto-de-fé.
A morte na fogueira era o procedimento que o Tribunal do Santo Ofício (Santa Inquisição) utilizava para todos os acusados que não admitissem a sua culpa ou não se arrependessem dos seus pecados e heresias. Quando um condenado optava por morrer na fé católica, era primeiro garroteado e só depois o seu corpo seria cremado.
A fogueira era um destino a que nenhum acusado poderia escapar: se morresse durante as torturas o seu corpo era queimado posteriormente na fogueira; se fugisse para o estrangeiro era queimado em éfige; se morresse no estrangeiro o seu corpo era transladado para ser queimado na fogueira. Não havia forma de escapar caso o acusado fosse condenado: morto ou vivo, seria queimado na fogueira. Depois de cremado, as cinzas do executado eram atiradas aos rios ou mares.
A Inquisição utilizava este método de execução porque naquela época acreditava-se que o fogo era uma forma de limpar o mal do mundo; ao queimarem o corpo do herege, o mundo era purificado. Havia também uma outra razão: a Igreja não derrama sangue. Por isso mesmo utilizava-se o fogo e, por a mesma razão, não eram os inquisidores ou demais funcionários da Igreja que realizavam as torturas e as execuções, mas sim os funcionários (carrascos) do Estado.
A morte na fogueira demorava cerca de 30 minutos. As roupas do condenado eram embebidas em enxofre para garantir que morresse queimado e não asfixiado pelo fumo. Às vezes a morte era mais lenta porque se utilizava lenha verde ou a lenha era colocada apenas junto às pernas do acusado.
Estes eventos eram chamados de autos-de-fé e toda a população era convidada a assistir. Os dias de autos-de-fé eram dias de festa, porque, naquela época, quase todos acreditavam em demónios e bruxaria e, para além disso, quase todos achavam que a Inquisição cumpria um importante papel social. As pessoas vinham de longe para assistir, ocorriam feiras onde os comerciantes aproveitavam para ganhar dinheiro, e os autos-de-fé eram altamente simbólicos, com cantos, rituais e discursos dos inquisidores.
Dezenas de milhares de pessoas foram queimadas vivas. O pior período foi de 1550 a 1650, durante a reforma protestante e a contra-reforma lançada pela Igreja Católica. Em Portugal, de 1540 a 1794, foram queimadas vivas cerca de 1.200 pessoas, sendo que a maioria destas execuções se realizaram em Évora, Coimbra e Lisboa. Na cidade do Porto, em toda a história da Inquisição Portuguesa, ocorreu apenas um auto-de-fé.
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Re: Métodos de tortura e execução
Cadeira Inquisitória
Esta cadeira era um dos métodos mais utilizados pelo Tribunal do Santo Ofício para extrair confissões. Diz-se que as vítimas não aguentavam mais de 15 minutos na cadeira inquisitória; ao fim desse tempo, no máximo, diziam tudo o que os inquisidores queriam ouvir.
Apesar de parecer horrível uma pessoa sentar-se numa cadeira destas, na realidade não existe nenhum problema. Isto acontece, porque o peso de um ser humano distribui-se, de forma igual, por todas as pontas e desta forma elas perdem o efeito. O que faz com que a cadeira seja tão terrível são os tornos para prender os pés, os pulsos e o peito: ao serem apertados, as pontas enterravam-se na carne dos réus.
Mas, mesmo assim, estas não eram as dores máximas que se podiam provocar nesta cadeira. O mais terrível eram aquelas com assentos e pontas de metal (a cadeira da imagem acima possui 99% de pontas de madeira), porque os inquisidores acendiam uma fogueira por debaixo do assento: como o metal é um excelente distribuidor de calor, rapidamente a pessoa que estava amarrada ficava com queimaduras de terceiro grau.
A cadeira inquisitória foi muito utilizada nos países europeus, especialmente na Espanha e na Alemanha, até ao século XVIII e XIX.
Esta cadeira era um dos métodos mais utilizados pelo Tribunal do Santo Ofício para extrair confissões. Diz-se que as vítimas não aguentavam mais de 15 minutos na cadeira inquisitória; ao fim desse tempo, no máximo, diziam tudo o que os inquisidores queriam ouvir.
Apesar de parecer horrível uma pessoa sentar-se numa cadeira destas, na realidade não existe nenhum problema. Isto acontece, porque o peso de um ser humano distribui-se, de forma igual, por todas as pontas e desta forma elas perdem o efeito. O que faz com que a cadeira seja tão terrível são os tornos para prender os pés, os pulsos e o peito: ao serem apertados, as pontas enterravam-se na carne dos réus.
Mas, mesmo assim, estas não eram as dores máximas que se podiam provocar nesta cadeira. O mais terrível eram aquelas com assentos e pontas de metal (a cadeira da imagem acima possui 99% de pontas de madeira), porque os inquisidores acendiam uma fogueira por debaixo do assento: como o metal é um excelente distribuidor de calor, rapidamente a pessoa que estava amarrada ficava com queimaduras de terceiro grau.
A cadeira inquisitória foi muito utilizada nos países europeus, especialmente na Espanha e na Alemanha, até ao século XVIII e XIX.
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Re: Métodos de tortura e execução
Tortura na Antiguidade
A empalação foi utilizada por quase todas as civilizaçõesA história da humanidade está manchada de sangue, suor e lágrimas. Desde sempre as diferentes nações aplicaram penas horríveis aos que violavam as suas leis.
Na Roma Antiga a forma mais utilizada para manter a ordem social nas províncias era a crucificação, sendo que previamente o acusado era chicoteado em praça pública; outros eram atirados às feras, queimados vivos ou vítimas de representações mitológicas, o mais realistas possíveis, nos diversos anfiteatros do Império. Os assírios costumavam empalar os inimigos e também tinham por hábito esfolar vivos os governadores que não faziam bem o seu trabalho. Na Pérsia utilizavam-se elefantes para esmagar a cabeça dos criminosos e também costumavam os colocar em salas repletas de cinzas. No Antigo Egito eram queimados vivos e a alguns acusados de penas mais leves eram cortadas as orelhas, mãos ou pés. Na China Antiga todos os desordeiros ou opositores do imperador eram enterrados vivos, esfolados vivos ou queimados com azeite ou água a ferver.
A empalação foi utilizada por quase todas as civilizações
Na Roma Antiga a forma mais utilizada para manter a ordem social nas províncias era a crucificação, sendo que previamente o acusado era chicoteado em praça pública; outros eram atirados às feras, queimados vivos ou vítimas de representações mitológicas, o mais realistas possíveis, nos diversos anfiteatros do Império. Os assírios costumavam empalar os inimigos e também tinham por hábito esfolar vivos os governadores que não faziam bem o seu trabalho. Na Pérsia utilizavam-se elefantes para esmagar a cabeça dos criminosos e também costumavam os colocar em salas repletas de cinzas. No Antigo Egito eram queimados vivos e a alguns acusados de penas mais leves eram cortadas as orelhas, mãos ou pés. Na China Antiga todos os desordeiros ou opositores do imperador eram enterrados vivos, esfolados vivos ou queimados com azeite ou água a ferver.
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Re: Métodos de tortura e execução
Potro
Este aparelho era composto por uma prancha, sobre a qual era deitada a vítima. Esta prancha apresentava orifícios pelo quais se passavam cordas de cânhamo que arrochavam os antebraços, os braços, as coxas, as panturrilhas, em suma, as partes mais carnudas dos membros da vítima. No decorrer da tortura, essas cordas eram progressivamente apertadas, por meio de manivelas nas laterais do aparelho. O efeito era o de um torniquete. A legislação espanhola que regulamentava a tortura previa, no máximo, cinco voltas nas manivelas que apertavam as cordelas ao corpo. Isso visava a garantir que, caso fosse provada a inocência do réu, este não saísse da tortura com sequelas irreversíveis. Porém, geralmente, os carrascos, incitados pelos interrogadores, davam até dez voltas na torção, o que fazia com que as cordas esmagassem a carne até o osso.
Este aparelho era composto por uma prancha, sobre a qual era deitada a vítima. Esta prancha apresentava orifícios pelo quais se passavam cordas de cânhamo que arrochavam os antebraços, os braços, as coxas, as panturrilhas, em suma, as partes mais carnudas dos membros da vítima. No decorrer da tortura, essas cordas eram progressivamente apertadas, por meio de manivelas nas laterais do aparelho. O efeito era o de um torniquete. A legislação espanhola que regulamentava a tortura previa, no máximo, cinco voltas nas manivelas que apertavam as cordelas ao corpo. Isso visava a garantir que, caso fosse provada a inocência do réu, este não saísse da tortura com sequelas irreversíveis. Porém, geralmente, os carrascos, incitados pelos interrogadores, davam até dez voltas na torção, o que fazia com que as cordas esmagassem a carne até o osso.
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Re: Métodos de tortura e execução
Esmagador de Cabeças
Este instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O seu funcionamento é tão simples quanto cruel: colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo este instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas.
Este instrumento esteve em uso, ao que parece, na Alemanha do Norte, e gozava de certa preferência. O seu funcionamento é tão simples quanto cruel: colocava-se a cabeça do condenado com o queixo sobre a barra inferior, e com o rosqueamento a cabeça ia sendo esmagada. Primeiro, despedaçava os alvéolos dentais, as mandíbulas, e então a massa cerebral saía pela caixa craniana. Mas com o passar do tempo este instrumento perdeu a sua função de matar e assumiu o papel de tortura do inquisidor. Ainda permanece em uso em países onde a polícia emprega tortura para obter confissões, com a diferença de que são usados materiais macios, para não deixar marcas.
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Re: Métodos de tortura e execução
Dama de Ferro
Um sarcófago de madeira com espinhos ou lâminas afiadas, longos e removíveis, que eram colocados de forma a não atingir nenhum orgão vital da vítima para prolongar o seu sofrimento.
Um sarcófago de madeira com espinhos ou lâminas afiadas, longos e removíveis, que eram colocados de forma a não atingir nenhum orgão vital da vítima para prolongar o seu sofrimento.
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Re: Métodos de tortura e execução
Garfo
Um garfo de metal com duas pontas era preso a um colar de couro e colocado no pescoço da vítima. Suas pontas eram afiadas e penetravam na pele sem atingir nenhum orgão vital. A principal função dessa peça era matar a pessoa por asfixia, mas antes da pessoa morrer passava por algumas horas de sofrimento.
Um garfo de metal com duas pontas era preso a um colar de couro e colocado no pescoço da vítima. Suas pontas eram afiadas e penetravam na pele sem atingir nenhum orgão vital. A principal função dessa peça era matar a pessoa por asfixia, mas antes da pessoa morrer passava por algumas horas de sofrimento.
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Re: Métodos de tortura e execução
Garra de Gato
A Garra de Gato era uma peça de ferro em formato de uma garra de felino. Era usada para rasgar as costas dos condenados enquanto estes estavam pendurados pelos braços. Foi muito utilizada pela Inquisição.
A Garra de Gato era uma peça de ferro em formato de uma garra de felino. Era usada para rasgar as costas dos condenados enquanto estes estavam pendurados pelos braços. Foi muito utilizada pela Inquisição.
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Re: Métodos de tortura e execução
Empalador ao Contrário
Um método de execução terrível da Antiguidade era o "empalamento ao contrário". A vítima era suspensa pelos pés, o que impedia a hemorragia e facilitava a oxigenação do cérebro; deste modo, o condenado demorava muito tempo a perder os sentidos, permanecendo consciente durante a maior parte da operação. Este tipo de tortura e execução foi muito utilizada por diversas civilizações da antiguidade.
Um método de execução terrível da Antiguidade era o "empalamento ao contrário". A vítima era suspensa pelos pés, o que impedia a hemorragia e facilitava a oxigenação do cérebro; deste modo, o condenado demorava muito tempo a perder os sentidos, permanecendo consciente durante a maior parte da operação. Este tipo de tortura e execução foi muito utilizada por diversas civilizações da antiguidade.
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Re: Métodos de tortura e execução
Óleo Fervente
Prática usada para punir "hereges". Colocava-se a vítima imobilizada dentro de um tacho de azeite ou óleo fervente causando uma morte relativamente lenta e dolorosa.
Prática usada para punir "hereges". Colocava-se a vítima imobilizada dentro de um tacho de azeite ou óleo fervente causando uma morte relativamente lenta e dolorosa.
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Re: Métodos de tortura e execução
Tortura na Idade Média´
Quebrador de joelhosDurante a Idade Média a tortura tornou-se cada vez mais refinada, devido ao desenvolvimento tecnológico. Máquinas que operavam de forma simples produziam dores atrozes e insuportáveis.
Havia o quebrador de joelhos ou cotovelos para extrair informações. Os envenenadores eram cozidos vivos e os ladrões sofriam a tortura da água. Costumava-se utilizar um enorme martelo para partir os ossos dos acusados de crimes graves, sendo que depois eram amarrados a uma roda e deixados aos elementos. Na Inglaterra os acusados de crimes graves eram arrastados até ao local da execução, enforcados, castrados e esquartejados. Na Rússia era comum utilizar a gota tártara ou azeite a ferver. Em quase todos os países eram arrancados olhos, unhas e cortadas as mãos, orelhas ou pés. Costumava-se também serrar ao meio alguns criminosos e na Alemanha o couro cabeludo das mulheres era arrancado. A mesa de estiramento era utilizada em todos os países, sendo que nela as pernas e braços dos acusados eram esticados até, por vezes, serem arrancados.
Quebrador de joelhos
Havia o quebrador de joelhos ou cotovelos para extrair informações. Os envenenadores eram cozidos vivos e os ladrões sofriam a tortura da água. Costumava-se utilizar um enorme martelo para partir os ossos dos acusados de crimes graves, sendo que depois eram amarrados a uma roda e deixados aos elementos. Na Inglaterra os acusados de crimes graves eram arrastados até ao local da execução, enforcados, castrados e esquartejados. Na Rússia era comum utilizar a gota tártara ou azeite a ferver. Em quase todos os países eram arrancados olhos, unhas e cortadas as mãos, orelhas ou pés. Costumava-se também serrar ao meio alguns criminosos e na Alemanha o couro cabeludo das mulheres era arrancado. A mesa de estiramento era utilizada em todos os países, sendo que nela as pernas e braços dos acusados eram esticados até, por vezes, serem arrancados.
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Re: Métodos de tortura e execução
Fogo nos Pés
Uma prática muito comum durante interrogatórios inquisitórios. Imobilizava-se a vítima deixando os pés expostos e azeitados. Mantinha-se o fogo aceso até obter-se a confissão.
Uma prática muito comum durante interrogatórios inquisitórios. Imobilizava-se a vítima deixando os pés expostos e azeitados. Mantinha-se o fogo aceso até obter-se a confissão.
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Re: Métodos de tortura e execução
Esmagador de Polegares
Este instrumento era utilizado como alternativa às principais torturas, ou como um tipo de amedrontamento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, este método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos.
Este instrumento era utilizado como alternativa às principais torturas, ou como um tipo de amedrontamento, antes de começarem as próprias. O acusado sofria a mutilação do polegar simplesmente com o aperto do parafuso. Usado na Alemanha e na Itália do Norte entre 1300 e 1700, este método muito doloroso servia para obter delações, informações ou confissões de delitos.
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Re: Métodos de tortura e execução
Esmagador de Seios
No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios, ou com o dom de sucesso repentino, a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na França e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.
No século XV, as bruxas e a magia estavam em evidência. As crenças populares nesse campo eram tão enraizadas que foi muito ativo o comércio do "óleo santo", cinzas, hóstias consagradas, banha de cadáveres, sangue de morcego e similares. Então as bruxas e os bruxos passaram a ser considerados "hereges". Assim, o combate à heresia foi levado para o terreno da magia negra. Era comum, também, atribuir-se a uma pessoa bem-sucedida em negócios, ou com o dom de sucesso repentino, a acusação de magia. Era aplicado também em mulheres para puni-las por adultério, "união sexual com Satã", e também em decorrências de blasfêmias. E, dentre vários instrumentos de suplícios, geralmente preferia-se recorrer ao ferro em brasa, que o fogo sempre foi mais "eficaz" na luta contra os demônios. Os esmaga-seios, aquecido em brasa, fazia parte dos instrumentos empregados contra as bruxas. Na França e na Alemanha, esse instrumento tinha o nome de tarântula, ou aranha espanhola. Com ele se despedaçava o peito das meninas-mães ou das culpadas de aborto voluntário.
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Re: Métodos de tortura e execução
Deixo aqui um vídeo onde podem ver como era uma das formas de execução por decapitação e a execução do enforcamento e esquartejamento. Este vídeo diz respeito à série televisiva The Tudors e retrata as execuções de Thomas Culpepper e Francis Dereham (10 de Dezembro de 1541).
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Re: Métodos de tortura e execução
Tronco
Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.
Com as pernas esticadas e os tornozelos presos, o réu ficava dias sofrendo terríveis cãibras. Esse instrumento existia nos mercados, feiras ou na entrada das cidades. Considerado de uso obrigatório na Idade Média em quase todas as regiões da Europa, esse e outros instrumentos, como as máscaras da infâmia, fazem parte de uma série para uso de punições corporais, os quais, além de constituírem uma punição para a vítima, eram também um exemplo para os outros. Eram utilizados para proteger a coletividade dos infratores.
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Re: Métodos de tortura e execução
Pêndulo
O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Em alguns casos, colocavam-se pesos nos tornozelos para aumentar a dor. O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Este ato provocava terríveis dores musculares.
O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Em alguns casos, colocavam-se pesos nos tornozelos para aumentar a dor. O réu era amarrado com as mãos para atrás e içado a uns 4 metros do chão e violentamente solto lá de cima, segurando-o antes de atingir o chão. Este ato provocava terríveis dores musculares.
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Re: Métodos de tortura e execução
Mesa de Estiramento
O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros. Enquanto o carrasco executava a tortura um padre convidava o réu para se retratar e aceitar a fé da igreja romana.
O suplício do estiramento, ou alongamento longitudinal mediante tração. Desde a Idade Média até o final do século XVIII, esse e outros instrumentos para desmembramento constituíam apetrechos fundamentais em cada sala de tortura da Inquisição. A vítima era colocada deitada sobre um banco e tinha os pés fixados em dois anéis. Os braços eram puxados para trás e presos com uma corda acionada por uma alavanca. A partir desse momento, começava o estiramento, que imediatamente deslocava os ombros e as articulações do condenado, seguido pelo desmembramento da coluna vertebral e então pelo rompimento dos músculos, articulações, abdome e peito. Antes desses efeitos mortais, porém, o corpo do condenado se alongava até trinta centímetros. Enquanto o carrasco executava a tortura um padre convidava o réu para se retratar e aceitar a fé da igreja romana.
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