Criação do Estado de Israel
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Criação do Estado de Israel
Até ao início da II Guerra Mundial, assistiu-se a um contínuo aumento da tensão entre árabes, judeus e britânicos na Palestina, território então sob o domínio da Grã-Bretanha. Contudo, ao longo do conflito, a comunidade judaica palestina, então formada por meio milhão de indivíduos, apoiou de forma incondicional o esforço de guerra dos Aliados, enquanto os líderes árabes não escondiam a sua simpatia pelas potências do Eixo.
Apesar do auxílio que lhes foi prestado durante a Guerra, os britânicos ignoraram os contínuos apelos para permitirem a instalação na Palestina de um número substancial de judeus, basicamente sobreviventes dos campos de morte nazis. Londres fez saber que, no máximo, autorizava a chegada de dois mil judeus por mês, o que levou os líderes hebreus a pressionarem as Nações Unidas, ao mesmo tempo que na Palestina organizações terroristas sionistas começaram a atacar, em 1946, as autoridades britânicas.
Em 1947, um comité especial da ONU, boicotado pelos palestinos árabes, recomendou que o território fosse dividido em duas parcelas – os judeus ficariam com um novo estado, Israel, e os árabes com a Palestina, enquanto a cidade santa de Jerusalém seria administrada pela comunidade internacional. As Nações Unidas aprovaram essa recomendação e os britânicos começaram a retirar as suas forças, ao mesmo tempo que as duas comunidades se preparavam para a guerra.
Em 1948, após a Grã-Bretanha retirar os seus exércitos foi imediatamente proclamada a existência do Estado de Israel, que passou a ter capital em Telavive. Nesse mesmo dia, exércitos da Liga Árabe atacaram o país, mas apesar da grande disparidade de forças, os israelitas resistiram. Ao longo do ano, sucederam-se uma série de batalhas e cessar-fogos. Os judeus perderam o controlo de Jerusalém, mas mantiveram as suas posições na Cidade Nova e no resto do território que lhes fora entregue.
No ano seguinte, Israel assinou uma série de armistícios com os diferentes estados árabes que tinham atacado o país. No âmbito desses acordos, a Jordânia passou a controlar a Cisjordânia e o Egipto ocupou Gaza. Ao mesmo tempo, centenas de milhares de árabes palestinos fugiram de Israel, procurando refúgio em campos na Jordânia, no Líbano e na Síria, enquanto outros tantos milhares de hebreus eram expulsos pelos países árabes e enviados para Israel.
Ficava assim aberto o caminho a Ben Gurion, que, empossado primeiro-ministro em 1949, organizou o novo estado durante os 15 anos que se seguiram.
Apesar do auxílio que lhes foi prestado durante a Guerra, os britânicos ignoraram os contínuos apelos para permitirem a instalação na Palestina de um número substancial de judeus, basicamente sobreviventes dos campos de morte nazis. Londres fez saber que, no máximo, autorizava a chegada de dois mil judeus por mês, o que levou os líderes hebreus a pressionarem as Nações Unidas, ao mesmo tempo que na Palestina organizações terroristas sionistas começaram a atacar, em 1946, as autoridades britânicas.
Em 1947, um comité especial da ONU, boicotado pelos palestinos árabes, recomendou que o território fosse dividido em duas parcelas – os judeus ficariam com um novo estado, Israel, e os árabes com a Palestina, enquanto a cidade santa de Jerusalém seria administrada pela comunidade internacional. As Nações Unidas aprovaram essa recomendação e os britânicos começaram a retirar as suas forças, ao mesmo tempo que as duas comunidades se preparavam para a guerra.
Em 1948, após a Grã-Bretanha retirar os seus exércitos foi imediatamente proclamada a existência do Estado de Israel, que passou a ter capital em Telavive. Nesse mesmo dia, exércitos da Liga Árabe atacaram o país, mas apesar da grande disparidade de forças, os israelitas resistiram. Ao longo do ano, sucederam-se uma série de batalhas e cessar-fogos. Os judeus perderam o controlo de Jerusalém, mas mantiveram as suas posições na Cidade Nova e no resto do território que lhes fora entregue.
No ano seguinte, Israel assinou uma série de armistícios com os diferentes estados árabes que tinham atacado o país. No âmbito desses acordos, a Jordânia passou a controlar a Cisjordânia e o Egipto ocupou Gaza. Ao mesmo tempo, centenas de milhares de árabes palestinos fugiram de Israel, procurando refúgio em campos na Jordânia, no Líbano e na Síria, enquanto outros tantos milhares de hebreus eram expulsos pelos países árabes e enviados para Israel.
Ficava assim aberto o caminho a Ben Gurion, que, empossado primeiro-ministro em 1949, organizou o novo estado durante os 15 anos que se seguiram.
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