Duques de Aveiro
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Duques de Aveiro
Foi primeiro duque D. João de Lencastre (1501-1571), que com apenas 12 anos de idade entrou ao serviço do infante D. João (futuro rei D. João III). D. Manuel I atribuiu-lhe o título de marquês de Torres Novas e foi já nesta qualidade que se opôs ao casamento do infante D. Fernando, filho de D. Manuel I, com D. Guiomar Coutinho, condessa de Marialva e herdeira de imensa fortuna e património. Alegava D. João de Lencastre que há muito casara clandestinamente com D. Guiomar. O caso deu brado na corte, tendo sido consultados ilustres letrados, teólogos e canonistas, mas o certo é que D. João foi encarcerado no Castelo de S. Jorge, em Lisboa, onde permaneceu nove anos, findos os quais o processo foi revisto. Livre, o marquês foi para Setúbal e só regressou à corte quando D. João III o agraciou com o título de duque de Aveiro, em Janeiro de 1547, data que, todavia, não é pacífica entre os historiadores. O seu filho, segundo duque, D. Jorge de Lencastre, morreu em combate, no desastre nacional de Alcácer-Quibir.
O mais conhecido representante desta casa, porém, só nasceria séculos mais tarde: foi o oitavo duque, D. José de Mascarenhas (1708-1759). Acusado de envolvimento no atentado contra D. José I, viria a ser condenado por sentença de 12 de Janeiro de 1759 e executado no dia seguinte em Belém.
O mais conhecido representante desta casa, porém, só nasceria séculos mais tarde: foi o oitavo duque, D. José de Mascarenhas (1708-1759). Acusado de envolvimento no atentado contra D. José I, viria a ser condenado por sentença de 12 de Janeiro de 1759 e executado no dia seguinte em Belém.
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