Terceiro Reich
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Terceiro Reich

Adolf Hitler, o Führer do III Reich
Em Junho de 1934, Hitler ordenou uma purga dentro do seu próprio partido que se traduziu na detenção e fuzilamento de vários dirigentes. O assassínio do chanceler austríaco Dollfuss, a 25 de Julho, lançou suspeitas sobre o Governo alemão; quando Mussolini ameaçou defender, pela força, a independência da Áustria, Hitler repudiou a acção do seu embaixador em Viena, Kurt Rieth, que acusou de ter favorecido a fuga, para a Alemanha, dos nazis austríacos responsáveis pelo assassínio de Dollfuss. A morte de von Hindenburg, a 2 de Agosto de 1934, eliminou o último obstáculo que se opunha ao acesso de Hitler ao poder supremo. Este, ao considerar-se responsável perante o povo alemão e não perante o Reichstag, obrigou os membros do seu gabinete a prestar juramento e lealdade perante a sua pessoa.
Em resultado do plebiscito do Sarre em Janeiro de 1935, esse território voltou para a Alemanha a 1 de Março de 1935. Quinze dias depois, Hitler anunciou ao mundo o propósito de restabelecer o serviço militar obrigatório, que tinha sido proibido pelo Tratado de Paz de Versalhes. A 18 de Junho anunciou um acordo naval com o Reino Unido, pelo qual a Alemanha podia dispor de uma frota de superfície equivalente a 35% da inglesa e uma frota submarina equivalente a 45%. De acordo com os desígnios do marechal Goering, as forças aéreas alemãs, proibidas pelo Tratado de Versalhes, igualavam a 2 de Agosto as de qualquer nação, sendo compostas por aviões moderníssimos. Um ano depois da implantação do serviço militar obrigatório, a 7 de Março de 1936, Hitler remilitarizou a Renânia e repudiou o Tratado de Versalhes e o Pacto de Lucarno. A 19 de Outubro, Goering recebeu poder absoluto para levar a cabo um plano de quatro anos de desenvolvimento económico que previa o controlo estatal de todas as empresas alemãs.
O ministro dos Assuntos Eclesiásticos, Doutor Kerrl, chegou a controlar todos os assuntos da Igreja Luterana, mas não foi tão fácil a solução do problema com a Igreja Católica, razão pela qual a polícia efetuou contínuas ingerências nas ordens católicas de frades e freiras. A perseguição dos Judeus alcançou o seu momento culminante a 10 de Novembro de 1938, com uma onda de destruição, saques e incêndios em represália pelo assassínio de Ernst von Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, executado por um judeu chamado Herschel Grunszpan. A 25 de Outubro de 1936, a Alemanha e a Itália assinaram um acordo de cooperação política e económica na bacia do Danúbio. As relações entre as duas potências estreitaram-se no eixo Roma-Berlim, com o pacto anticomunista assinado em Roma, em 6 de Novembro de 1937 pela Alemanha, Itália e Japão.
A 12 de Fevereiro de 1938, o chanceler austríaco Schuschnigg visitou Hitler em Berchtesgaden e, perante a atitude ameaçadora do mesmo, teve de admitir no seu governo como ministro do Interior, o simpatizante nazi Arthur Seyss-Inquart, partidário da união austro-alemã. Um ultimato alemão, reforçado pela ameaça de invasão armada, obrigou Schuschnigg a demitir-se, sucedendo-lhe Seyss-Inquart. Este mobilizou as forças alemãs e a 12 de Março cruzaram a fronteira cerca de 50 000 soldados alemães tendo, seguidamente, Hitler proclamado a anexação da Áustria.
Como mais de 3 500 000 alemães da Checoslováquia viviam junto à fronteira do país, nos Sudetas, o partido pró-nazi de Konrad Henlein pediu a sua autonomia. A Checoslováquia que contava com o apoio moral da França, Inglaterra e União Soviética, opôs-se às pretensões de abrandar a pressão sobre essas regiões. Em Setembro de 1938 a Alemanha reavivou as pressões, Hitler declarou abertamente o fim dos Sudetas e preparou-se para invadir a Checoslováquia. Quando na Europa se reconhecia a iminência da guerra, Hitler, Chamberlain, Daladier e Mussolini reuniram-se em Munique a 29 de Setembro de 1938 e assinaram um acordo pelo qual se evitava a guerra, mas a Checoslováquia entregava à Alemanha a região dos Sudetas. Este êxito da política externa alemã colocou o país numa situação preponderante no centro e oriente da Europa, pondo fim à hegemonia francesa na Europa continental.
A Eslováquia, que durante muito tempo tinha desejado a autonomia, obteve, com o apoio de Berlim, a independência total de Praga a 14 de Março de 1939. O presidente checo Hacha solicitou a ajuda de Hitler, as tropas alemãs avançaram sobre Praga, e a 15 de Março a Boémia e a Morávia tornaram-se protetorados alemães.
Por desejo próprio, a Eslováquia converteu-se, em 16 de Março, em protetorado. Em vinte do mesmo mês, Hitler pediu à Lituânia a devolução de Memel, tendo o país báltico tido de ceder, embora mantivesse portos livres em Memel e a integridade do seu território.
A política expansionista da Alemanha, inicialmente limitada aos territórios povoados por alemães, adquiriu novo impulso com a inclusão dos checos e eslovacos, propagando-se em vários países o temor da expansão nazi à Roménia, Ucrânia, Danzig e ao Corredor Polaco. A reação do Reino Unido traduziu-se no abandono da política de apaziguamento, garantindo, em Abril, ajuda à Polónia no caso da agressão por parte da Alemanha.
No seu discurso de 28 de Abril de 1939, Hitler denunciou o acordo naval anglo-germânico e cancelou o pacto de amizade e não-agressão polaco-germano de 1934. Exigiu a devolução de Danzig, e o controlo de uma estrada e de uma linha de caminho-de-ferro, através do Corredor Polaco; a Polónia recusou essas condições e declarou-se disposta a lutar pela sua independência. Entretanto, o Reino Unido deu garantias de apoio à Roménia, Grécia e Turquia, no caso de eventuais ataques germânicos. A 7 de Maio de 1939, o eixo Roma-Berlim transformou-se numa verdadeira aliança político-militar.
A 21 de Agosto de 1939, a Alemanha e a União Soviética assinaram um pacto de não-agressão, ratificado em 31 do mesmo mês. Perante a concentração de tropas alemãs na Eslováquia, a Polónia, França e Inglaterra decretaram a mobilização geral. A 1 de Setembro, as tropas alemãs invadiram a Polónia e a 3, a França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Nos finais de Setembro a Alemanha já tinha conquistado a Polónia. Em Junho de 1940, apoderou-se da Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e França. Após a derrota francesa, a Alemanha atacou, pelo ar, a Inglaterra, a 22 de Junho de 1941, e invadiu a União Soviética, com êxito nas primeiras campanhas. Em 1943, os soviéticos contra-atacaram com sucesso, avançando no ano seguinte até à Alemanha. Em Junho de 1944 os Aliados invadiram o continente e, em consequência do avanço aliado a Oeste e do soviético a Este, a Alemanha foi derrotada e rendeu-se a 7 de Maio de 1945.
Última edição por Carlos Costa em 24th agosto 2012, 17:48, editado 1 vez(es)
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Re: Terceiro Reich
Em 1933, Adolf Hitler ascendeu legalmente ao cargo de chanceler. Nas eleições seguintes, o partido nazi obteve 44% dos votos e necessitou do apoio de outros nacionalistas e das forças de direita e do centro para aprovar a Lei de Poderes Especiais. Com esta lei, Hitler podia controlar totalmente a política alemã. O Terceiro Reich devia durar mil anos e Hitler assumiu o título de fuhrer (ou guia). Com excepção do partido nazi, todos os outros foram dissolvidos e o Estado passou a planificar a economia, respeitando, no entanto, a propriedade privada e os interesses dos industriais.
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Re: Terceiro Reich
Discurso de Hitler
Última edição por Carlos Costa em 24th agosto 2012, 17:48, editado 1 vez(es)
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Re: Terceiro Reich
"A noite das facas longas" é o nome histórico pelo qual ficaram conhecidos os factos que deram origem à eliminação das SA, uma milícia do partido nazi. A 30 de Junho de 1934, as forças das SA, comandadas por Ernst Röhm, foi brutalmente liquidada. As SA constituíam um contrapoder em relação ao exército e ao próprio Hitler, que contava com milhares de filiados. O assassinato dos seus chefes, reunidos em Bad-Wiesse, e de outras pessoas mais ou menos rivais de Hitler, foi visto com bons olhos pelos setores tradicionais da Velha Ordem. Após a morte do conservador Paul von Hindenburg, presidente do Reich (Estado alemão), em Agosto de 1934, Hitler acumulou às suas funções (a de chanceler através de um plebiscito).
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Re: Terceiro Reich
Desfile Nazista
Última edição por Carlos Costa em 24th agosto 2012, 17:51, editado 1 vez(es)
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Re: Terceiro Reich
Adolf Hitler
Última edição por Carlos Costa em 24th agosto 2012, 17:52, editado 1 vez(es)
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Re: Terceiro Reich
Bandeira do III Reich

Brasão do III Reich
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Brasão do III Reich
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Lema Nacional: Ein Volk, ein Reich, ein Führer (Um Povo, um Império, um Líder)
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - As Mulheres de Hitler
Surpreendentes novos insights sobre os relacionamento pessoais de Hitler com mulheres e o papel delas em sua vida são colocados sob os holofotes. Surpreendente, chocante e perspicaz -- vamos ver um aspecto desconhecido da vida de Hitler.
Surpreendentes novos insights sobre os relacionamento pessoais de Hitler com mulheres e o papel delas em sua vida são colocados sob os holofotes. Surpreendente, chocante e perspicaz -- vamos ver um aspecto desconhecido da vida de Hitler.
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - A Família de Hitler
Parte do culto em torno de Hitler, forjado e apoiado pela máquina de propaganda nazista, foi o mito do profeta que tinha aparentemente vindo do nada para fazer história. A verdadeira história de Hitler e de sua família não tinha lugar nesta imagem do autodesignado salvador nacional. Hitler fez o que pôde para esconder o seu passado familiar. Ainda assim, era uma constante ameaça de exposição da verdadeira natureza das raízes de Hitler, uma que não pertencia à sociedade ariana que ele imaginava.
Parte do culto em torno de Hitler, forjado e apoiado pela máquina de propaganda nazista, foi o mito do profeta que tinha aparentemente vindo do nada para fazer história. A verdadeira história de Hitler e de sua família não tinha lugar nesta imagem do autodesignado salvador nacional. Hitler fez o que pôde para esconder o seu passado familiar. Ainda assim, era uma constante ameaça de exposição da verdadeira natureza das raízes de Hitler, uma que não pertencia à sociedade ariana que ele imaginava.
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - A Fortuna de Hitler
Durante grande parte do seu tempo no poder, Hitler dizia ser um homem humilde, do povo. Na realidade, porém, ele acumulou uma grande fortuna, muitas vezes às custas do povo alemão. Seja através de doações generosas ou por ser isento do pagamento de impostos, a ascensão de Adolf Hitler ao poder não teria sido possível sem a sua imensa riqueza.
Durante grande parte do seu tempo no poder, Hitler dizia ser um homem humilde, do povo. Na realidade, porém, ele acumulou uma grande fortuna, muitas vezes às custas do povo alemão. Seja através de doações generosas ou por ser isento do pagamento de impostos, a ascensão de Adolf Hitler ao poder não teria sido possível sem a sua imensa riqueza.
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - A Raposa do Deserto
Erwin Rommel, "A Raposa do Deserto", viveu como uma lenda além do regime a que ele servia. No ponto alto de seus sucessos, sua reputação por si só parecia ser suficiente para substituir divisões inteiras. Mas, eventualmente, seus surpreendentes sucessos militares foram seguidos por derrotas esmagadoras. No final da guerra, aconteceu um confronto entre ele e o Führer, resultando em um suicídio forçado, acobertado por um enterro feito pelo estado.
Erwin Johannes Eugen Rommel (Heidenheim, 15 de Novembro de 1891 -- Herrlingen, 14 de Outubro de 1944) (conhecido popularmente como A Raposa do Deserto, foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, o mais respeitado estrategista alemão da segunda guerra mundial, conhecido como a raposa do deserto devido à audácia dos ataques que comandou na Líbia, onde obteve vitórias surpreendentes para seus comandados. Entrou como cadete para o regimento de infantaria (1910) e, já como tenente, durante a primeira guerra mundial, destacou-se pela capacidade de liderança nas frentes de combate da França, Romênia e Itália. Nomeado instrutor do regimento de infantaria (1933), no início da segunda guerra mundial, comandou a guarda pessoal do Führer (1938-1940). Assumiu o comando da sétima divisão blindada, em território francês (1940) e o comando do Afrikakorps na campanha da Líbia (1941), quando ficou famoso como estrategista entre os inimigos aliados. Promovido a marechal-de-campo pela vitória sobre as tropas britânicas, lançou duas ofensivas sobre o Cairo e o canal de Suez, mas foi derrotado pelas tropas do marechal Montgomery em el-Alamein, perto de Alexandria, e teve que recuar até a Tunísia (1942). Muito popular entre os árabes e denominado de Volksmarschall (marechal do povo) pelos compatriotas, voltou à Alemanha e recebeu o comando das linhas de defesa do canal da Mancha (1944). Com a falta de apoio aos seus seus planos estratégicos de contra-ataque, nada pode fazer contra o desembarque dos exércitos aliados na Normandia, além de ter seu carro atingido por um caça-bombardeiro britânico, no qual sofreu graves ferimentos. Considerando a guerra perdida tentou convencer, sem sucesso, o alto comando a negociar a paz com as potências aliadas. Em vez disso foi acusado de participar de uma conspiração contra o Führer (1944), acusação da qual provavelmente era inocente. Devido ao seu grande prestígio nacional, Hitler condenou-o ao suicídio por envenenamento, com a garantia da preservação de sua honra e o marechal do povo suicidou-se em Herrlinger, perto de Ulm, e foi enterrado com honras militares. Seu escrito mais conhecido foi Infanterie greift an (1937), onde expunha suas experiências na guerra européia e idéias para o adestramento militar dos soldados.
Erwin Rommel, "A Raposa do Deserto", viveu como uma lenda além do regime a que ele servia. No ponto alto de seus sucessos, sua reputação por si só parecia ser suficiente para substituir divisões inteiras. Mas, eventualmente, seus surpreendentes sucessos militares foram seguidos por derrotas esmagadoras. No final da guerra, aconteceu um confronto entre ele e o Führer, resultando em um suicídio forçado, acobertado por um enterro feito pelo estado.
Erwin Johannes Eugen Rommel (Heidenheim, 15 de Novembro de 1891 -- Herrlingen, 14 de Outubro de 1944) (conhecido popularmente como A Raposa do Deserto, foi um marechal-de-campo do exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, o mais respeitado estrategista alemão da segunda guerra mundial, conhecido como a raposa do deserto devido à audácia dos ataques que comandou na Líbia, onde obteve vitórias surpreendentes para seus comandados. Entrou como cadete para o regimento de infantaria (1910) e, já como tenente, durante a primeira guerra mundial, destacou-se pela capacidade de liderança nas frentes de combate da França, Romênia e Itália. Nomeado instrutor do regimento de infantaria (1933), no início da segunda guerra mundial, comandou a guarda pessoal do Führer (1938-1940). Assumiu o comando da sétima divisão blindada, em território francês (1940) e o comando do Afrikakorps na campanha da Líbia (1941), quando ficou famoso como estrategista entre os inimigos aliados. Promovido a marechal-de-campo pela vitória sobre as tropas britânicas, lançou duas ofensivas sobre o Cairo e o canal de Suez, mas foi derrotado pelas tropas do marechal Montgomery em el-Alamein, perto de Alexandria, e teve que recuar até a Tunísia (1942). Muito popular entre os árabes e denominado de Volksmarschall (marechal do povo) pelos compatriotas, voltou à Alemanha e recebeu o comando das linhas de defesa do canal da Mancha (1944). Com a falta de apoio aos seus seus planos estratégicos de contra-ataque, nada pode fazer contra o desembarque dos exércitos aliados na Normandia, além de ter seu carro atingido por um caça-bombardeiro britânico, no qual sofreu graves ferimentos. Considerando a guerra perdida tentou convencer, sem sucesso, o alto comando a negociar a paz com as potências aliadas. Em vez disso foi acusado de participar de uma conspiração contra o Führer (1944), acusação da qual provavelmente era inocente. Devido ao seu grande prestígio nacional, Hitler condenou-o ao suicídio por envenenamento, com a garantia da preservação de sua honra e o marechal do povo suicidou-se em Herrlinger, perto de Ulm, e foi enterrado com honras militares. Seu escrito mais conhecido foi Infanterie greift an (1937), onde expunha suas experiências na guerra européia e idéias para o adestramento militar dos soldados.
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - O Discípulo de Hitler
Heinrich Himmler: líder nacional da SS, chefe de polícia, ministro do Interior e comandante-chefe. O discípulo mais poderoso de Hitler permanece sendo um enigma até hoje. Por que ele estava interessado no ocultismo? Que papel tinha sua misteriosa amante, com quem ele levou uma vida dupla durante anos? E foi Himmler, em vez de Hitler, o responsável por ordenar o assassinato em massa de judeus? Vamos investigar os novos insights sobre esta questão decisiva e procurar desvendar o mistério que envolve Heinrich Himmler.
Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de Outubro de 1900 — Lüneburg, 23 de Maio de 1945) foi o comandante da Schutzstaffel (Reichsführer-SS) e um dos mais poderosos homens da Alemanha Nazi.Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes, Himmler foi promovido como oficial mas, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi retirado do exército sem ter estado em combate.
Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu tempo como estudante, foi um membro activo de vários clubes estudantis. Ao mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichkriegsflagge e, em 1923, aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a Sturmabteilung (SA).
Entre 1927 e 1929, Himmler dedicou-se crescentemente às tarefas como vice-Reichsführer-SS. Com a demissão do comandante da SS Erhard Heiden, foi designado o novo Reichsführer-SS em janeiro de 1929. Na ocasião, foi nomeado para conduzir a SS, que possuía apenas 280 membros, e considerada um batalhão insignificante perto da grande SA. Até então, Himmler era chamado de SA-Oberführer, mas depois de 1929, se autodeclarou como "Reichsführer-SS".
Em 1933, quando o partido nazista começou a ganhar poder na Alemanha, Himmler já havia conseguido 52000 membros para a SS, e a organização desenvolveu severos requisitos sociais para assegurar que todos os membros fossem arianos assim como o Führer.
Himmler então se esforçou para livrar a SS do controle da SA, introduzindo uniformes pretos, para substituir as camisas marrons da SA. Posteriormente foi promovido a SS-Obergruppenführer und Reichsführer-SS, e passou a possuir poderes iguais a de um comandante da SA, que nessa época detestaram o poder que a SS passou a ter.
Tanto Himmler como Hermann Göring, e outros braços direitos de Hitler, concordaram que a SA e seu líder, Ernst Röhm, eram uma ameaça não só para o exército alemão como também para toda a liderança nazista na Alemanha. Röhm acreditava que, embora Hitler tivesse ganhado poder na Alemanha, a real revolução ainda não tinha começado, deixando alguns líderes nazistas com a convicção de que Röhm poderia usar a SA para tentar um golpe. Com alguma persuasão de Himmler e Göring, Hitler começou a sentir ameaçado, e ordenou a morte de Röhm.
Ele delegou esta tarefa a Himmler e Göring que, junto com Reinhard Heydrich, Kurt Daluege e Walter Schellenberg, executaram-no com muitos outros funcionários de alto cargo da SA, episódio que ficou conhecido como A Noite das Longas Facas em 30 de junho de 1934. No dia seguinte, o título de Himmler de Reichsführer-SS tornou-se o grau de liderança e permaneceu nessa posição enquanto a SS se tornou uma organização independente do Partido Nazista.
As Waffen-SS tem sua fundação derivada da chamada Schutzstaffel (SS) no início do Partido Nazista como forma de proteção a Adolf Hitler em um período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição fisica e mental excepcional e que cumprissem as normas da ideologia nazista. Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler, que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52.000 homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios o Ordnungspolizei (a polícia regular), e o Sicherheitspolizei (a polícia de segurança). O Sicherheitspolizei foi dividido mais adiante no Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e o Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas subordinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich.
Heinrich Himmler: líder nacional da SS, chefe de polícia, ministro do Interior e comandante-chefe. O discípulo mais poderoso de Hitler permanece sendo um enigma até hoje. Por que ele estava interessado no ocultismo? Que papel tinha sua misteriosa amante, com quem ele levou uma vida dupla durante anos? E foi Himmler, em vez de Hitler, o responsável por ordenar o assassinato em massa de judeus? Vamos investigar os novos insights sobre esta questão decisiva e procurar desvendar o mistério que envolve Heinrich Himmler.
Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de Outubro de 1900 — Lüneburg, 23 de Maio de 1945) foi o comandante da Schutzstaffel (Reichsführer-SS) e um dos mais poderosos homens da Alemanha Nazi.Nascido perto de Munique, na Baviera, Alemanha numa família de classe média, foi criado em uma família de tradição católica. Filho de um reitor bávaro, estudou na escola de Landshut. Após a sua graduação, foi Himmler designado como um Cadete Oficial em 1918. Durante a Primeira Guerra Mundial, entrou para o 11º Regimento bávaro. Um pouco antes, Himmler foi promovido como oficial mas, entretanto, a guerra terminou e Himmler foi retirado do exército sem ter estado em combate.
Em 1919, um ano após o fim da Primeira Guerra Mundial, Himmler começou a estudar Ciências agrícolas num colégio técnico em Munique. Durante o seu tempo como estudante, foi um membro activo de vários clubes estudantis. Ao mesmo tempo, tornou-se ativo nos Freikorps, exércitos privados da ala direita de ex-soldados do Exército Alemão, ressentidos pela derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Himmler entrou para o Reichkriegsflagge e, em 1923, aderiu ao Partido Nazi, que então estava recrutando membros do Freikorps como potenciais membros das novas unidades Nazis, a Sturmabteilung (SA).
Entre 1927 e 1929, Himmler dedicou-se crescentemente às tarefas como vice-Reichsführer-SS. Com a demissão do comandante da SS Erhard Heiden, foi designado o novo Reichsführer-SS em janeiro de 1929. Na ocasião, foi nomeado para conduzir a SS, que possuía apenas 280 membros, e considerada um batalhão insignificante perto da grande SA. Até então, Himmler era chamado de SA-Oberführer, mas depois de 1929, se autodeclarou como "Reichsführer-SS".
Em 1933, quando o partido nazista começou a ganhar poder na Alemanha, Himmler já havia conseguido 52000 membros para a SS, e a organização desenvolveu severos requisitos sociais para assegurar que todos os membros fossem arianos assim como o Führer.
Himmler então se esforçou para livrar a SS do controle da SA, introduzindo uniformes pretos, para substituir as camisas marrons da SA. Posteriormente foi promovido a SS-Obergruppenführer und Reichsführer-SS, e passou a possuir poderes iguais a de um comandante da SA, que nessa época detestaram o poder que a SS passou a ter.
Tanto Himmler como Hermann Göring, e outros braços direitos de Hitler, concordaram que a SA e seu líder, Ernst Röhm, eram uma ameaça não só para o exército alemão como também para toda a liderança nazista na Alemanha. Röhm acreditava que, embora Hitler tivesse ganhado poder na Alemanha, a real revolução ainda não tinha começado, deixando alguns líderes nazistas com a convicção de que Röhm poderia usar a SA para tentar um golpe. Com alguma persuasão de Himmler e Göring, Hitler começou a sentir ameaçado, e ordenou a morte de Röhm.
Ele delegou esta tarefa a Himmler e Göring que, junto com Reinhard Heydrich, Kurt Daluege e Walter Schellenberg, executaram-no com muitos outros funcionários de alto cargo da SA, episódio que ficou conhecido como A Noite das Longas Facas em 30 de junho de 1934. No dia seguinte, o título de Himmler de Reichsführer-SS tornou-se o grau de liderança e permaneceu nessa posição enquanto a SS se tornou uma organização independente do Partido Nazista.
As Waffen-SS tem sua fundação derivada da chamada Schutzstaffel (SS) no início do Partido Nazista como forma de proteção a Adolf Hitler em um período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição fisica e mental excepcional e que cumprissem as normas da ideologia nazista. Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler, que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52.000 homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios o Ordnungspolizei (a polícia regular), e o Sicherheitspolizei (a polícia de segurança). O Sicherheitspolizei foi dividido mais adiante no Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e o Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas subordinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich.
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Re: Terceiro Reich
Segredos do Terceiro Reich - O Arquiteto de Hitler
Albert Speer, o arquiteto pessoal de Hitler e ministro do armamento, conseguiu convencer o mundo de sua inocência em relação ao Holocausto. Mais de 30 anos após sua morte, historiadores descobriram documentos que comprovam que o "bom nazista" não só encobriu o seu conhecimento sobre o Holocausto, mas também participou do roubo de arte nazista.
Berthold Konrad Hermann Albert Speer (Mannheim, 19 de março de 1905 -- Londres, 1 de setembro de 1981) foi o arquiteto-chefe e ministro do Armamento do Terceiro Reich. Conhecido como "O bom nazista", ele assumiu todas responsabilidades por seus atos cometidos durante o regime nazi nos Julgamentos de Nuremberg.
Speer entrou para o Partido Nazista em 1931. Com grande talento na arquitetura, rapidamente se tornou uma das pessoas mais próximas de Hitler. O ditador designou Speer para a construção de diversas obras, incluindo a Chancelaria do Reich. Speer também fez planos para a reconstrução de Berlim, com grandes edifícios, amplas alamedas e renovação do sistema de transporte.
Como Ministro do Armamento, Speer foi responsável pela grande produtividade da Alemanha neste setor nos anos finais da Segunda Guerra Mundial. Em 1946, ele foi julgado em Nuremberg e sentenciado a 20 anos de prisão por sua participação no regime nazista, principalmente pelo uso de trabalho escravo nos campos de concentração. Ele serviu a maior parte de sua sentença na prisão de Spandau na Berlim Ocidental.
Albert Speer, o arquiteto pessoal de Hitler e ministro do armamento, conseguiu convencer o mundo de sua inocência em relação ao Holocausto. Mais de 30 anos após sua morte, historiadores descobriram documentos que comprovam que o "bom nazista" não só encobriu o seu conhecimento sobre o Holocausto, mas também participou do roubo de arte nazista.
Berthold Konrad Hermann Albert Speer (Mannheim, 19 de março de 1905 -- Londres, 1 de setembro de 1981) foi o arquiteto-chefe e ministro do Armamento do Terceiro Reich. Conhecido como "O bom nazista", ele assumiu todas responsabilidades por seus atos cometidos durante o regime nazi nos Julgamentos de Nuremberg.
Speer entrou para o Partido Nazista em 1931. Com grande talento na arquitetura, rapidamente se tornou uma das pessoas mais próximas de Hitler. O ditador designou Speer para a construção de diversas obras, incluindo a Chancelaria do Reich. Speer também fez planos para a reconstrução de Berlim, com grandes edifícios, amplas alamedas e renovação do sistema de transporte.
Como Ministro do Armamento, Speer foi responsável pela grande produtividade da Alemanha neste setor nos anos finais da Segunda Guerra Mundial. Em 1946, ele foi julgado em Nuremberg e sentenciado a 20 anos de prisão por sua participação no regime nazista, principalmente pelo uso de trabalho escravo nos campos de concentração. Ele serviu a maior parte de sua sentença na prisão de Spandau na Berlim Ocidental.
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Re: Terceiro Reich
Testemunhas de Jeová – Perseguidos pela sua fé
Orban89- Historiador Amador
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Re: Terceiro Reich
Como o partido nazi chegou ao poder na Alemanha?
Orban89- Historiador Amador
- Mensagens : 911
Re: Terceiro Reich
O que era a Juventude Hitlerista e como um futuro Papa foi lá parar?
Orban89- Historiador Amador
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