Segunda Guerra Mundial
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Re: Segunda Guerra Mundial
O III Reich e a II Guerra Mundial
O acesso de Hitler à chancelaria, a 30 de Janeiro de 1933, não aconteceu de acordo com as condições por ele exigidas, uma vez que para o deter havia no seu ministério nove membros não filiados no partido, entre os quais figurava, como vice-chanceler, von Papen. A 1 de Fevereiro, com a autorização de Hindenburg, Hitler dissolveu o Reichstag e convocou novas eleições. Os nazis fizeram uma grande campanha de propaganda e atribuíram aos comunistas o incêndio que, a 27 de Fevereiro, destruiu quase por completo o edifício do Reichstag. Nas eleições, os nazis conseguiram 288 lugares (quase 44%) que, somados aos da representação nacionalista, deram ao Governo uma clara maioria. O novo Reichstag reunido em Potsdam, em 23 de Março, aprovou a ditadura de Hitler por um período de 4 anos, atribuindo ao presidente como funções exclusivas: o direito de demitir os membros do Governo, o comando supremo do Reichswehr e o poder de proclamar a lei marcial. Iniciou-se uma verdadeira revolução que deu aos nazis o domínio completo da Alemanha e antes dos fins de Julho foram dissolvidos todos os partidos políticos, excepto o nacionalista. Em Outubro de 1933 a Alemanha retirou-se da Conferência do Desarmamento e anunciou a sua saída da Sociedade das Nações ao terminar o período estatutário de dois anos; o Governo alemão declarou a sua intenção de aumentar o Exército.
Em Junho de 1934, Hitler ordenou uma purga dentro do seu próprio partido que se traduziu na detenção e fuzilamento de vários dirigentes. O assassínio do chanceler austríaco Dollfuss, a 25 de Julho, lançou suspeitas sobre o Governo alemão; quando Mussolini ameaçou defender, pela força, a independência da Áustria, Hitler repudiou a acção do seu embaixador em Viena, Kurt Rieth, que acusou de ter favorecido a fuga, para a Alemanha, dos nazis austríacos responsáveis pelo assassínio de Dollfuss. A morte de von Hindenburg, a 2 de Agosto de 1934, eliminou o último obstáculo que se opunha ao acesso de Hitler ao poder supremo. Este, ao considerar-se responsável perante o povo alemão e não perante o Reichstag, obrigou os membros do seu gabinete a prestar juramento e lealdade perante a sua pessoa.
Em resultado do plebiscito do Sarre em Janeiro de 1935, esse território voltou para a Alemanha a 1 de Março de 1935. Quinze dias depois, Hitler anunciou ao mundo o propósito de restabelecer o serviço militar obrigatório, que tinha sido proibido pelo Tratado de Paz de Versalhes. A 18 de Junho anunciou um acordo naval com o Reino Unido, pelo qual a Alemanha podia dispor de uma frota de superfície equivalente a 35% da inglesa e uma frota submarina equivalente a 45%. De acordo com os desígnios do marechal Goering, as forças aéreas alemãs, proibidas pelo Tratado de Versalhes, igualavam a 2 de Agosto as de qualquer nação, sendo compostas por aviões moderníssimos. Um ano depois da implantação do serviço militar obrigatório, a 7 de Março de 1936, Hitler remilitarizou a Renânia e repudiou o Tratado de Versalhes e o Pacto de Lucarno. A 19 de Outubro, Goering recebeu poder absoluto para levar a cabo um plano de quatro anos de desenvolvimento económico que previa o controlo estatal de todas as empresas alemãs.
O ministro dos Assuntos Eclesiásticos, Doutor Kerrl, chegou a controlar todos os assuntos da Igreja Luterana, mas não foi tão fácil a solução do problema com a Igreja Católica, razão pela qual a polícia efetuou contínuas ingerências nas ordens católicas de frades e freiras. A perseguição dos Judeus alcançou o seu momento culminante a 10 de Novembro de 1938, com uma onda de destruição, saques e incêndios em represália pelo assassínio de Ernst von Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, executado por um judeu chamado Herschel Grunszpan. A 25 de Outubro de 1936, a Alemanha e a Itália assinaram um acordo de cooperação política e económica na bacia do Danúbio. As relações entre as duas potências estreitaram-se no eixo Roma-Berlim, com o pacto anticomunista assinado em Roma, em 6 de Novembro de 1937 pela Alemanha, Itália e Japão.
A 12 de Fevereiro de 1938, o chanceler austríaco Schuschnigg visitou Hitler em Berchtesgaden e, perante a atitude ameaçadora do mesmo, teve de admitir no seu governo como ministro do Interior, o simpatizante nazi Arthur Seyss-Inquart, partidário da união austro-alemã. Um ultimato alemão, reforçado pela ameaça de invasão armada, obrigou Schuschnigg a demitir-se, sucedendo-lhe Seyss-Inquart. Este mobilizou as forças alemãs e a 12 de Março cruzaram a fronteira cerca de 50 000 soldados alemães tendo, seguidamente, Hitler proclamado a anexação da Áustria.
Como mais de 3 500 000 alemães da Checoslováquia viviam junto à fronteira do país, nos Sudetas, o partido pró-nazi de Konrad Henlein pediu a sua autonomia. A Checoslováquia que contava com o apoio moral da França, Inglaterra e União Soviética, opôs-se às pretensões de abrandar a pressão sobre essas regiões. Em Setembro de 1938 a Alemanha reavivou as pressões, Hitler declarou abertamente o fim dos Sudetas e preparou-se para invadir a Checoslováquia. Quando na Europa se reconhecia a iminência da guerra, Hitler, Chamberlain, Daladier e Mussolini reuniram-se em Munique a 29 de Setembro de 1938 e assinaram um acordo pelo qual se evitava a guerra, mas a Checoslováquia entregava à Alemanha a região dos Sudetas. Este êxito da política externa alemã colocou o país numa situação preponderante no centro e oriente da Europa, pondo fim à hegemonia francesa na Europa continental.
A Eslováquia, que durante muito tempo tinha desejado a autonomia, obteve, com o apoio de Berlim, a independência total de Praga a 14 de Março de 1939. O presidente checo Hacha solicitou a ajuda de Hitler, as tropas alemãs avançaram sobre Praga, e a 15 de Março a Boémia e a Morávia tornaram-se protetorados alemães.
Por desejo próprio, a Eslováquia converteu-se, em 16 de Março, em protetorado. Em vinte do mesmo mês, Hitler pediu à Lituânia a devolução de Memel, tendo o país báltico tido de ceder, embora mantivesse portos livres em Memel e a integridade do seu território.
A política expansionista da Alemanha, inicialmente limitada aos territórios povoados por alemães, adquiriu novo impulso com a inclusão dos checos e eslovacos, propagando-se em vários países o temor da expansão nazi à Roménia, Ucrânia, Danzig e ao Corredor Polaco. A reação do Reino Unido traduziu-se no abandono da política de apaziguamento, garantindo, em Abril, ajuda à Polónia no caso da agressão por parte da Alemanha.
No seu discurso de 28 de Abril de 1939, Hitler denunciou o acordo naval anglo-germânico e cancelou o pacto de amizade e não-agressão polaco-germano de 1934. Exigiu a devolução de Danzig, e o controlo de uma estrada e de uma linha de caminho-de-ferro, através do Corredor Polaco; a Polónia recusou essas condições e declarou-se disposta a lutar pela sua independência. Entretanto, o Reino Unido deu garantias de apoio à Roménia, Grécia e Turquia, no caso de eventuais ataques germânicos. A 7 de Maio de 1939, o eixo Roma-Berlim transformou-se numa verdadeira aliança político-militar.
A 21 de Agosto de 1939, a Alemanha e a União Soviética assinaram um pacto de não-agressão, ratificado em 31 do mesmo mês. Perante a concentração de tropas alemãs na Eslováquia, a Polónia, França e Inglaterra decretaram a mobilização geral. A 1 de Setembro, as tropas alemãs invadiram a Polónia e a 3, a França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Nos finais de Setembro a Alemanha já tinha conquistado a Polónia. Em Junho de 1940, apoderou-se da Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e França. Após a derrota francesa, a Alemanha atacou, pelo ar, a Inglaterra, a 22 de Junho de 1941, e invadiu a União Soviética, com êxito nas primeiras campanhas. Em 1943, os soviéticos contra-atacaram com sucesso, avançando no ano seguinte até à Alemanha. Em Junho de 1944 os Aliados invadiram o continente e, em consequência do avanço aliado a Oeste e do soviético a Este, a Alemanha foi derrotada e rendeu-se a 7 de Maio de 1945.
O acesso de Hitler à chancelaria, a 30 de Janeiro de 1933, não aconteceu de acordo com as condições por ele exigidas, uma vez que para o deter havia no seu ministério nove membros não filiados no partido, entre os quais figurava, como vice-chanceler, von Papen. A 1 de Fevereiro, com a autorização de Hindenburg, Hitler dissolveu o Reichstag e convocou novas eleições. Os nazis fizeram uma grande campanha de propaganda e atribuíram aos comunistas o incêndio que, a 27 de Fevereiro, destruiu quase por completo o edifício do Reichstag. Nas eleições, os nazis conseguiram 288 lugares (quase 44%) que, somados aos da representação nacionalista, deram ao Governo uma clara maioria. O novo Reichstag reunido em Potsdam, em 23 de Março, aprovou a ditadura de Hitler por um período de 4 anos, atribuindo ao presidente como funções exclusivas: o direito de demitir os membros do Governo, o comando supremo do Reichswehr e o poder de proclamar a lei marcial. Iniciou-se uma verdadeira revolução que deu aos nazis o domínio completo da Alemanha e antes dos fins de Julho foram dissolvidos todos os partidos políticos, excepto o nacionalista. Em Outubro de 1933 a Alemanha retirou-se da Conferência do Desarmamento e anunciou a sua saída da Sociedade das Nações ao terminar o período estatutário de dois anos; o Governo alemão declarou a sua intenção de aumentar o Exército.
Em Junho de 1934, Hitler ordenou uma purga dentro do seu próprio partido que se traduziu na detenção e fuzilamento de vários dirigentes. O assassínio do chanceler austríaco Dollfuss, a 25 de Julho, lançou suspeitas sobre o Governo alemão; quando Mussolini ameaçou defender, pela força, a independência da Áustria, Hitler repudiou a acção do seu embaixador em Viena, Kurt Rieth, que acusou de ter favorecido a fuga, para a Alemanha, dos nazis austríacos responsáveis pelo assassínio de Dollfuss. A morte de von Hindenburg, a 2 de Agosto de 1934, eliminou o último obstáculo que se opunha ao acesso de Hitler ao poder supremo. Este, ao considerar-se responsável perante o povo alemão e não perante o Reichstag, obrigou os membros do seu gabinete a prestar juramento e lealdade perante a sua pessoa.
Em resultado do plebiscito do Sarre em Janeiro de 1935, esse território voltou para a Alemanha a 1 de Março de 1935. Quinze dias depois, Hitler anunciou ao mundo o propósito de restabelecer o serviço militar obrigatório, que tinha sido proibido pelo Tratado de Paz de Versalhes. A 18 de Junho anunciou um acordo naval com o Reino Unido, pelo qual a Alemanha podia dispor de uma frota de superfície equivalente a 35% da inglesa e uma frota submarina equivalente a 45%. De acordo com os desígnios do marechal Goering, as forças aéreas alemãs, proibidas pelo Tratado de Versalhes, igualavam a 2 de Agosto as de qualquer nação, sendo compostas por aviões moderníssimos. Um ano depois da implantação do serviço militar obrigatório, a 7 de Março de 1936, Hitler remilitarizou a Renânia e repudiou o Tratado de Versalhes e o Pacto de Lucarno. A 19 de Outubro, Goering recebeu poder absoluto para levar a cabo um plano de quatro anos de desenvolvimento económico que previa o controlo estatal de todas as empresas alemãs.
O ministro dos Assuntos Eclesiásticos, Doutor Kerrl, chegou a controlar todos os assuntos da Igreja Luterana, mas não foi tão fácil a solução do problema com a Igreja Católica, razão pela qual a polícia efetuou contínuas ingerências nas ordens católicas de frades e freiras. A perseguição dos Judeus alcançou o seu momento culminante a 10 de Novembro de 1938, com uma onda de destruição, saques e incêndios em represália pelo assassínio de Ernst von Rath, secretário da embaixada alemã em Paris, executado por um judeu chamado Herschel Grunszpan. A 25 de Outubro de 1936, a Alemanha e a Itália assinaram um acordo de cooperação política e económica na bacia do Danúbio. As relações entre as duas potências estreitaram-se no eixo Roma-Berlim, com o pacto anticomunista assinado em Roma, em 6 de Novembro de 1937 pela Alemanha, Itália e Japão.
A 12 de Fevereiro de 1938, o chanceler austríaco Schuschnigg visitou Hitler em Berchtesgaden e, perante a atitude ameaçadora do mesmo, teve de admitir no seu governo como ministro do Interior, o simpatizante nazi Arthur Seyss-Inquart, partidário da união austro-alemã. Um ultimato alemão, reforçado pela ameaça de invasão armada, obrigou Schuschnigg a demitir-se, sucedendo-lhe Seyss-Inquart. Este mobilizou as forças alemãs e a 12 de Março cruzaram a fronteira cerca de 50 000 soldados alemães tendo, seguidamente, Hitler proclamado a anexação da Áustria.
Como mais de 3 500 000 alemães da Checoslováquia viviam junto à fronteira do país, nos Sudetas, o partido pró-nazi de Konrad Henlein pediu a sua autonomia. A Checoslováquia que contava com o apoio moral da França, Inglaterra e União Soviética, opôs-se às pretensões de abrandar a pressão sobre essas regiões. Em Setembro de 1938 a Alemanha reavivou as pressões, Hitler declarou abertamente o fim dos Sudetas e preparou-se para invadir a Checoslováquia. Quando na Europa se reconhecia a iminência da guerra, Hitler, Chamberlain, Daladier e Mussolini reuniram-se em Munique a 29 de Setembro de 1938 e assinaram um acordo pelo qual se evitava a guerra, mas a Checoslováquia entregava à Alemanha a região dos Sudetas. Este êxito da política externa alemã colocou o país numa situação preponderante no centro e oriente da Europa, pondo fim à hegemonia francesa na Europa continental.
A Eslováquia, que durante muito tempo tinha desejado a autonomia, obteve, com o apoio de Berlim, a independência total de Praga a 14 de Março de 1939. O presidente checo Hacha solicitou a ajuda de Hitler, as tropas alemãs avançaram sobre Praga, e a 15 de Março a Boémia e a Morávia tornaram-se protetorados alemães.
Por desejo próprio, a Eslováquia converteu-se, em 16 de Março, em protetorado. Em vinte do mesmo mês, Hitler pediu à Lituânia a devolução de Memel, tendo o país báltico tido de ceder, embora mantivesse portos livres em Memel e a integridade do seu território.
A política expansionista da Alemanha, inicialmente limitada aos territórios povoados por alemães, adquiriu novo impulso com a inclusão dos checos e eslovacos, propagando-se em vários países o temor da expansão nazi à Roménia, Ucrânia, Danzig e ao Corredor Polaco. A reação do Reino Unido traduziu-se no abandono da política de apaziguamento, garantindo, em Abril, ajuda à Polónia no caso da agressão por parte da Alemanha.
No seu discurso de 28 de Abril de 1939, Hitler denunciou o acordo naval anglo-germânico e cancelou o pacto de amizade e não-agressão polaco-germano de 1934. Exigiu a devolução de Danzig, e o controlo de uma estrada e de uma linha de caminho-de-ferro, através do Corredor Polaco; a Polónia recusou essas condições e declarou-se disposta a lutar pela sua independência. Entretanto, o Reino Unido deu garantias de apoio à Roménia, Grécia e Turquia, no caso de eventuais ataques germânicos. A 7 de Maio de 1939, o eixo Roma-Berlim transformou-se numa verdadeira aliança político-militar.
A 21 de Agosto de 1939, a Alemanha e a União Soviética assinaram um pacto de não-agressão, ratificado em 31 do mesmo mês. Perante a concentração de tropas alemãs na Eslováquia, a Polónia, França e Inglaterra decretaram a mobilização geral. A 1 de Setembro, as tropas alemãs invadiram a Polónia e a 3, a França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Nos finais de Setembro a Alemanha já tinha conquistado a Polónia. Em Junho de 1940, apoderou-se da Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e França. Após a derrota francesa, a Alemanha atacou, pelo ar, a Inglaterra, a 22 de Junho de 1941, e invadiu a União Soviética, com êxito nas primeiras campanhas. Em 1943, os soviéticos contra-atacaram com sucesso, avançando no ano seguinte até à Alemanha. Em Junho de 1944 os Aliados invadiram o continente e, em consequência do avanço aliado a Oeste e do soviético a Este, a Alemanha foi derrotada e rendeu-se a 7 de Maio de 1945.
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Re: Segunda Guerra Mundial
Bombas Atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
Wikipédia
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9 de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à radiação. A maioria dos mortos eram civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a rendição já estava em progresso em Tóquio.
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Re: Segunda Guerra Mundial
Em Setembro de 1943, os alemães marcharam em Roma, iniciando uma batalha de nove meses para o controlo da "Cidade Eterna".
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Re: Segunda Guerra Mundial
Portugal como todos sabem era neutro mas sabiam que Portugal entrou na Segunda Guerra Mundial lutando ao lado dos aliados contra o Japão? Aliás nem chegou a lutar pois enquanto Portugal preparava as coisas já o Japão se tinha rendido!!! Era o medo!!!
Mas explicando bem isto Portugal esteve mesmo para entrar pois os Japoneses massacraram 10% da população de Timor e quando Salazar negociou com os EUA e Inglaterra a base de Sta Maria nos Açores pediu Timor e disse que atraria na Guerra. Os Americanos não queriam que Portugal entrasse na guerra mas como já tinham em marcha o lançamento das bombas nucleares aceitaram o pedido pois quando Portugal estivesse protno a avançar já a guerra teria terminado! E assim foi!
Mas explicando bem isto Portugal esteve mesmo para entrar pois os Japoneses massacraram 10% da população de Timor e quando Salazar negociou com os EUA e Inglaterra a base de Sta Maria nos Açores pediu Timor e disse que atraria na Guerra. Os Americanos não queriam que Portugal entrasse na guerra mas como já tinham em marcha o lançamento das bombas nucleares aceitaram o pedido pois quando Portugal estivesse protno a avançar já a guerra teria terminado! E assim foi!
tig- Iniciante
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Re: Segunda Guerra Mundial
Hiroshima: O Dia Seguinte
A bomba atómica lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, mudou o mundo. Os profundos segredos da natureza haviam sido revelados.
O poder das estrelas fora desatado e convertido em uma tecnologia mortal. A imagem da fúria de Little Boy foi vista tantas vezes que muitos se tornaram insensíveis à sua potência e poder de devastação.
Este programa tem por objetivo mudar esta situação apresentando a história da primeira bomba atómica sob pontos de vista pessoais muito diferentes, o testemunho minuto a minuto daqueles cuja vida foi mais devastada pela bomba, os sobreviventes e o relatório da equipe científica e militar enviada a Hiroshima para analisar a potência desta nova arma que caiu sobre uma cidade e seus moradores.
A bomba atómica lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, mudou o mundo. Os profundos segredos da natureza haviam sido revelados.
O poder das estrelas fora desatado e convertido em uma tecnologia mortal. A imagem da fúria de Little Boy foi vista tantas vezes que muitos se tornaram insensíveis à sua potência e poder de devastação.
Este programa tem por objetivo mudar esta situação apresentando a história da primeira bomba atómica sob pontos de vista pessoais muito diferentes, o testemunho minuto a minuto daqueles cuja vida foi mais devastada pela bomba, os sobreviventes e o relatório da equipe científica e militar enviada a Hiroshima para analisar a potência desta nova arma que caiu sobre uma cidade e seus moradores.
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Re: Segunda Guerra Mundial
Portugal na Segunda Guerra Mundial
Decorridos apenas alguns meses sobre o fim da guerra civil espanhola iniciou-se a Segunda Guerra Mundial: em 1 de Setembro de 1939 o exército alemão invadiu a Polónia; a Inglaterra e a França ligadas à Polónia por alianças recentes declararam guerra à Alemanha dois dias depois. Em Lisboa o doutor Salazar recebeu os embaixadores da Alemanha e da Inglaterra e mandou publicar uma nota oficiosa na imprensa: "Felizmente os deveres da nossa aliança com a Inglaterra, que não queremos eximir-nos a confirmar em momento tão grave, não nos obrigam a abandonar nesta emergência o dever de neutralidade". Tanto a Alemanha como a Inglaterra agradeceram os termos dessa nota. A nossa ajuda na guerra não tinha qualquer valor, ao passo que as boas relações na paz podiam ser úteis a ambas as partes.
Dentro do país a grande maioria da opinião era de simpatia pela causa dos aliados, que se entendia representarem na Europa a liberdade e a democracia. Muito mais restrito era o setor dos "germanófilos", que viam na Alemanha a única barreira contra o comunismo. Os adversários do Governo consideravam que a neutralidade portuguesa favorecia os alemães, em especial pela autorização de exportação de volfrâmio. A evolução da guerra, com o esmagamento da frente francesa, trouxe o exército alemão até à fronteira dos Pirenéus, onde chegaram a estar dez divisões alemãs. A situação tornou-se então melindrosa, porque se previa que Hitler quisesse dar um golpe no poderio inglês atacando Gibraltar.
Numa tal situação, a Espanha (ideologicamente favorável à Alemanha nazi) poderia sair da neutralidade, para se apoderar de Gibraltar, e os ingleses exigiriam servir-se de Portugal para as operações militares. Por outro lado, e no caso que chegou a considerar-se muito provável da queda de Gibraltar, os aliados precisariam de utilizar as ilhas dos Açores como bases aeronavais. O papel do Governo português era o de conservar perante este quadro não só a posição de neutralidade mas também a atitude assumida de aliado da Inglaterra. O governo dos Estados Unidos fez várias pressões no sentido de lhe ser permitida a instalação nos Açores, mas o Governo português recusou os pedidos e reforçou as guarnições militares das ilhas, chegando a dispor ali de forças consideráveis, que tornariam impossível uma ocupação sem hostilidades; ora, no caso de hostilidades, o Governo português dizia que a aliança com a Inglaterra seria invocada. Isto é, o Governo de Lisboa defendia-se da América com a ameaça de pedido de ajuda inglesa. O assunto, que está hoje bem definido e documentado, acabou por ser resolvido no Verão de 1943, quando a Alemanha já se encontrava absorvida pela campanha da Rússia, e uma invasão na Península não era tão provável. O embaixador inglês em Lisboa apresentou por escrito o pedido de concessão de facilidades militares à Inglaterra nas ilhas dos Açores, constando expressamente do pedido que ele era feito ao abrigo da aliança existente entre os dois países. Os preparativos foram feitos em grande sigilo. No dia 8 de Outubro de 1943, no momento em que se iniciava o desembarque das forças britânicas, a notícia foi transmitida ao embaixador da Alemanha em Lisboa. Receou-se uma retaliação alemã, e Lisboa chegou a viver noites de grande inquietação, com black-out obrigatório e tiras de papel nas janelas para evitar o estilhaçar dos vidros. Mas a Alemanha limitou o seu protesto a uma nota diplomática. A evolução da guerra, que então atingiu violência terrível, era já no sentido da vitória dos aliados: pouco antes os exércitos americanos desembarcavam em Nápoles, Mussolini era deposto e preso e a Itália declarava a guerra à Alemanha.
A guerra termina com o esmagamento completo das forças alemãs. Em 30 de Abril de 1945 Hitler suicidou-se em Berlim, quando o exército russo já estava na cidade. Esse incidente vai provocar o último episódio de guerra diplomática portuguesa: as embaixadas portuguesas mandam pôr bandeiras a meia haste, porque querem cumprir até ao fim o ritual de neutralidade geométrica. E, se à luz dos factos, Hitler era o inimigo e a fera a abater, as ficções jurídicas apresentavam-no como chefe de Estado de uma nação com a qual Portugal mantinha relações diplomáticas. O resultado deste rigorismo diplomático foi desastroso. As bandeiras causaram indignações e os embaixadores e as embaixadas foram cobertos de insultos. Mas o episódio simboliza bem o comportamento de Portugal no clima dramático do pós-guerra: prosseguir a sua caminhada histórica como se o mundo não tivesse mudado.
Decorridos apenas alguns meses sobre o fim da guerra civil espanhola iniciou-se a Segunda Guerra Mundial: em 1 de Setembro de 1939 o exército alemão invadiu a Polónia; a Inglaterra e a França ligadas à Polónia por alianças recentes declararam guerra à Alemanha dois dias depois. Em Lisboa o doutor Salazar recebeu os embaixadores da Alemanha e da Inglaterra e mandou publicar uma nota oficiosa na imprensa: "Felizmente os deveres da nossa aliança com a Inglaterra, que não queremos eximir-nos a confirmar em momento tão grave, não nos obrigam a abandonar nesta emergência o dever de neutralidade". Tanto a Alemanha como a Inglaterra agradeceram os termos dessa nota. A nossa ajuda na guerra não tinha qualquer valor, ao passo que as boas relações na paz podiam ser úteis a ambas as partes.
Dentro do país a grande maioria da opinião era de simpatia pela causa dos aliados, que se entendia representarem na Europa a liberdade e a democracia. Muito mais restrito era o setor dos "germanófilos", que viam na Alemanha a única barreira contra o comunismo. Os adversários do Governo consideravam que a neutralidade portuguesa favorecia os alemães, em especial pela autorização de exportação de volfrâmio. A evolução da guerra, com o esmagamento da frente francesa, trouxe o exército alemão até à fronteira dos Pirenéus, onde chegaram a estar dez divisões alemãs. A situação tornou-se então melindrosa, porque se previa que Hitler quisesse dar um golpe no poderio inglês atacando Gibraltar.
Numa tal situação, a Espanha (ideologicamente favorável à Alemanha nazi) poderia sair da neutralidade, para se apoderar de Gibraltar, e os ingleses exigiriam servir-se de Portugal para as operações militares. Por outro lado, e no caso que chegou a considerar-se muito provável da queda de Gibraltar, os aliados precisariam de utilizar as ilhas dos Açores como bases aeronavais. O papel do Governo português era o de conservar perante este quadro não só a posição de neutralidade mas também a atitude assumida de aliado da Inglaterra. O governo dos Estados Unidos fez várias pressões no sentido de lhe ser permitida a instalação nos Açores, mas o Governo português recusou os pedidos e reforçou as guarnições militares das ilhas, chegando a dispor ali de forças consideráveis, que tornariam impossível uma ocupação sem hostilidades; ora, no caso de hostilidades, o Governo português dizia que a aliança com a Inglaterra seria invocada. Isto é, o Governo de Lisboa defendia-se da América com a ameaça de pedido de ajuda inglesa. O assunto, que está hoje bem definido e documentado, acabou por ser resolvido no Verão de 1943, quando a Alemanha já se encontrava absorvida pela campanha da Rússia, e uma invasão na Península não era tão provável. O embaixador inglês em Lisboa apresentou por escrito o pedido de concessão de facilidades militares à Inglaterra nas ilhas dos Açores, constando expressamente do pedido que ele era feito ao abrigo da aliança existente entre os dois países. Os preparativos foram feitos em grande sigilo. No dia 8 de Outubro de 1943, no momento em que se iniciava o desembarque das forças britânicas, a notícia foi transmitida ao embaixador da Alemanha em Lisboa. Receou-se uma retaliação alemã, e Lisboa chegou a viver noites de grande inquietação, com black-out obrigatório e tiras de papel nas janelas para evitar o estilhaçar dos vidros. Mas a Alemanha limitou o seu protesto a uma nota diplomática. A evolução da guerra, que então atingiu violência terrível, era já no sentido da vitória dos aliados: pouco antes os exércitos americanos desembarcavam em Nápoles, Mussolini era deposto e preso e a Itália declarava a guerra à Alemanha.
A guerra termina com o esmagamento completo das forças alemãs. Em 30 de Abril de 1945 Hitler suicidou-se em Berlim, quando o exército russo já estava na cidade. Esse incidente vai provocar o último episódio de guerra diplomática portuguesa: as embaixadas portuguesas mandam pôr bandeiras a meia haste, porque querem cumprir até ao fim o ritual de neutralidade geométrica. E, se à luz dos factos, Hitler era o inimigo e a fera a abater, as ficções jurídicas apresentavam-no como chefe de Estado de uma nação com a qual Portugal mantinha relações diplomáticas. O resultado deste rigorismo diplomático foi desastroso. As bandeiras causaram indignações e os embaixadores e as embaixadas foram cobertos de insultos. Mas o episódio simboliza bem o comportamento de Portugal no clima dramático do pós-guerra: prosseguir a sua caminhada histórica como se o mundo não tivesse mudado.
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Re: Segunda Guerra Mundial
Por que a 5ª maior marinha de guerra do mundo foi tão inexpressiva?
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