Unificação da Itália
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Unificação da Itália
Em 1805, Napoleão Bonaparte proclamou-se rei de Itália e, uma década mais tarde, depois de durante vários séculos a Itália estar subjugada ao controlo de várias potências e de se encontrar dividida em pequenos reinos, principados, ducados, cidades-república e territórios pertencentes à Igreja, muitas dessas unidades territoriais começaram a juntar-se, após a queda do império napoleónico, sob o controlo da Casa de Áustria.
Este facto esteve diretamente ligado ao Congresso de Viena (1814-1815) que ignorou a vontade nacionalista e cedeu grande parte da península à Áustria. A Itália ficava assim dividida entre os Habsburgos, que passaram a deter Veneza e Lombardia, a casa de Sabóia, que ficou com a Ligúria, os Bourbons, que controlavam Parma, Nápoles e a Sicília, e a Santa Sé, cujos domínios eram os Estados Pontifícios. A excepção ao domínio estrangeiro era Victor Emanuel I, rei da Sardenha.
No entanto, esta situação não agradou a uma parte da população que aspirava à independência, iniciando-se então uma dura luta pela unidade italiana. Surgiram sociedades secretas que levaram a cabo revoltas e actos terroristas. Numa fase posterior, o movimento nacionalista dividiu-se entre os monárquicos do Piemonte, chefiados por Camilo de Cavour, e as forças do republicano Giuseppe Garibaldi.
Em 1859, com o auxílio da França, o reino de Piemonte-Sardenha, berço do liberalismo e do nacionalismo italiano, derrotou a Áustria em Solferino. Em 1860, os três homens que lideravam o grande movimento de unificação da Itália - Giuseppe Garibaldi, Camilo de Cavour e Giuseppe Mazzini - começaram a ganhar cada vez mais força, após vários estados italianos se terem unido à Sardenha. Depois de Garibaldi ter conquistado o Reino das Duas-Sicílias, este junta-se também à Sardenha.
Assim, em 1861, Victor Emanuel II, rei da Sardenha e do Piemonte, foi proclamado monarca de Itália. O primeiro Parlamento do país unificado reuniu em Turim, em Fevereiro desse ano, mas a unificação total só se deu mais tarde, depois de serem tomados os domínios do papa.
Este facto esteve diretamente ligado ao Congresso de Viena (1814-1815) que ignorou a vontade nacionalista e cedeu grande parte da península à Áustria. A Itália ficava assim dividida entre os Habsburgos, que passaram a deter Veneza e Lombardia, a casa de Sabóia, que ficou com a Ligúria, os Bourbons, que controlavam Parma, Nápoles e a Sicília, e a Santa Sé, cujos domínios eram os Estados Pontifícios. A excepção ao domínio estrangeiro era Victor Emanuel I, rei da Sardenha.
No entanto, esta situação não agradou a uma parte da população que aspirava à independência, iniciando-se então uma dura luta pela unidade italiana. Surgiram sociedades secretas que levaram a cabo revoltas e actos terroristas. Numa fase posterior, o movimento nacionalista dividiu-se entre os monárquicos do Piemonte, chefiados por Camilo de Cavour, e as forças do republicano Giuseppe Garibaldi.
Em 1859, com o auxílio da França, o reino de Piemonte-Sardenha, berço do liberalismo e do nacionalismo italiano, derrotou a Áustria em Solferino. Em 1860, os três homens que lideravam o grande movimento de unificação da Itália - Giuseppe Garibaldi, Camilo de Cavour e Giuseppe Mazzini - começaram a ganhar cada vez mais força, após vários estados italianos se terem unido à Sardenha. Depois de Garibaldi ter conquistado o Reino das Duas-Sicílias, este junta-se também à Sardenha.
Assim, em 1861, Victor Emanuel II, rei da Sardenha e do Piemonte, foi proclamado monarca de Itália. O primeiro Parlamento do país unificado reuniu em Turim, em Fevereiro desse ano, mas a unificação total só se deu mais tarde, depois de serem tomados os domínios do papa.
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Re: Unificação da Itália
Foi graças ao II Risorgimento que se estendeu, na Península Itálica, o desejo de criar um único Estado nacional liberal. Em 1848, registaram-se as sublevações anti-austríacas, em Milão, e anti-absolutistas, em Nápoles. A intervenção dos Sabóia, que reinavam em Piemonte e na Sardenha, deu origem à primeira Guerra da Independência contra a Áustria, na qual os italianos foram derrotados. Foi graças à ação diplomática de Vítor Manuel II e do seu Primeiro-Ministro, Cavour, que França apoiou Piemonte na Guerra de Libertação, em 1859. O soberano piamontês arrebatou a Lombardia à Áustria e anexou a Toscana e a Romanha através de um plebiscito. Depois da conquista da Sicília e de Nápoles proclamou-se, em 1861, o Reino de Itália e, em 1870, o exército italiano ocupou Roma.
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