Incidente Calmon
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Incidente Calmon
O designado incidente Calmon ocorreu a 17 de Fevereiro de 1901 quando, à saída da missa da igreja da Trindade, no Porto, a filha do cônsul do Brasil naquela cidade foi alvo de uma tentativa de rapto, por parte de um grupo de homens. Com a cumplicidade da própria visada, o objetivo do embuste era levar a mulher para uma casa religiosa, onde desejava ingressar mesmo contra a vontade dos pais.
Este acontecimento provocou várias manifestações adversas às instituições clericais. Na sequência destes protestos anticlericais, que se prolongaram por todo o ano, o governo regenerador de Hintze Ribeiro ordenou um inquérito às casas religiosas. Desta forma, no decreto de 18 de Abril, o governo restringiu a existência das instituições clericais apenas às que se empenhassem, como ficou estabelecido na época, na "instrução ou beneficência ou à propaganda da fé e civilização no Ultramar".
Porém, a questão religiosa acabou por se agravar uma vez que o decreto serviu, de certa forma, para legalizar a existência de ordens religiosas, pelo que o regime foi acusado de estar demasiado próximo da Igreja.
Este acontecimento provocou várias manifestações adversas às instituições clericais. Na sequência destes protestos anticlericais, que se prolongaram por todo o ano, o governo regenerador de Hintze Ribeiro ordenou um inquérito às casas religiosas. Desta forma, no decreto de 18 de Abril, o governo restringiu a existência das instituições clericais apenas às que se empenhassem, como ficou estabelecido na época, na "instrução ou beneficência ou à propaganda da fé e civilização no Ultramar".
Porém, a questão religiosa acabou por se agravar uma vez que o decreto serviu, de certa forma, para legalizar a existência de ordens religiosas, pelo que o regime foi acusado de estar demasiado próximo da Igreja.
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