Patriarcado de Constantinopla
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Patriarcado de Constantinopla
Habitualmente fixado no calendário em 1054, quando Miguel Cerulário, bispo de Constantinopla, foi excomungado por Leão IX, bispo de Roma, o Cisma, ruptura entre a Igreja Ocidental e a Oriental, foi, no entanto, um longo processo de separação, que, iniciado no século IV, teve um facto marcante em 858.
Nesse ano, Fócio, conhecido na Igreja Ortodoxa como São Fócio, o Grande, foi designado patriarca da antiga Bizâncio (atual Istambul) e, após a entronização, entrou em conflito com o papa Nicolau I. Os partidários do antecessor de Fócio, Santo Inácio, forçado a resignar ao cargo, consideraram o novo patriarca um usurpador. O papa decidiu investigar a querela e, após avanços e recuos, reconheceu Inácio como patriarca em 863. Como os bizantinos não deram resposta às cartas papais, ficou clara uma ruptura entre as igrejas de Roma e de Constantinopla, que se iria concretizar definitivamente mais tarde.
A divergência entre as igrejas ocidental e oriental teve causas culturais, políticas e doutrinais.
Nesse ano, Fócio, conhecido na Igreja Ortodoxa como São Fócio, o Grande, foi designado patriarca da antiga Bizâncio (atual Istambul) e, após a entronização, entrou em conflito com o papa Nicolau I. Os partidários do antecessor de Fócio, Santo Inácio, forçado a resignar ao cargo, consideraram o novo patriarca um usurpador. O papa decidiu investigar a querela e, após avanços e recuos, reconheceu Inácio como patriarca em 863. Como os bizantinos não deram resposta às cartas papais, ficou clara uma ruptura entre as igrejas de Roma e de Constantinopla, que se iria concretizar definitivamente mais tarde.
A divergência entre as igrejas ocidental e oriental teve causas culturais, políticas e doutrinais.
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