Queda do Império Romano

A queda oficial do Império Romano ocorreu em 476. Nesse ano, o último imperador, Rómulo Augusto, foi deposto. No entanto, o Império já caminhava para o seu fim há dois séculos, devido à perda de territórios, imperadores fracos e invasões bárbaras.

No ano 410, Roma foi saqueada por os Godos, e esse acontecimento marcou o fim da estabilidade que até então o povo romano gozava. Os 66 anos seguintes foram marcados por a troca regular de imperadores, generais bárbaros que assumiam o controlo do exército romano e pela perda constante de territórios. Menos territórios equivale a menos impostos, e menos impostos equivale a menos dinheiro para pagar aos soldados.

O ano 476 marca assim o fim do Império Romano, e essa data foi aproveitada por os historiadores para demarcar o fim da Antiguidade e o início da Idade Média.

A Muralha da China também foi importante, porque os Hunos, como não conseguiam entrar na China, começaram a deslocar-se para Ocidente, e no processo exerceram pressão nos outros povos bárbaros que foram empurrados para a fronteira do Império Romano. O norte da Germânia tornou-se numa espécie de panela de pressão que explodiu no início do século V.

Vi no Canal de História que no último dia de 406 o Reno congelou e os bárbaros ficaram com caminho livre para invadir o Império. Podemos dizer, portanto, que a queda de Roma começou a partir de 407.

Mais um grande livro de Adrian Goldsworthy, infelizmente apenas o li mas não o tenho, pois faz parte das minhas muitas leituras de obras da biblioteca pública de Oeiras.