A Revolução Francesa
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A Revolução Francesa
Bom antes de mais nada fiquei em duvida referente onde por este post [ se era em Idade Moderna ou Contemporanea ] .... bom como não vi nenhum post referente a Revolução Francesa decidi postar um video a respeito .....
Oliver_EdEl- Iniciante
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A "Vontade Geral"
Na obra "A Revolução Francesa", o autor Pierre Gaxote explica a noção de Vontade Geral enquanto apologia da tirania dos governantes "iluminados".
Rousseau... estabelece as bases da sociedade futura, que assegurará aos homens o exercício dos direitos naturais. Tais fundamentos são: a igualdade completa dos associados, a alienação dos direitos de cada um em proveito da coletividade, a subordinação dos contratantes à Vontade Geral. Entendamo-nos sobre o sentido desta expressão. A Vontade Geral não é a vontade do maior número, mas sim a voz profunda da consciência humana, tal como ela deveria falar em cada um de nós e tal como ela se exprime pela boca dos cidadãos mais virtuosos e esclarecidos.
Em resumo: a Vontade Geral define-se, portanto, com um sistema filosófico.
(...)
A propriedade, a família, a corporação, a cidade, a província, a pátria e a igreja são outros tantos obstáculos a abater. Objetar-se-á que a maior parte dos cidadãos os respeitam, sentem-se bem com eles e ali encontram a sua felicidade e paz de alma, mas isso pouco importa: não há liberdade contra a liberdade. Se a Vontade Geral não fala dentro deles, é porque são pervertidos e degradados, e é um dever, para os cidadãos "conscientes", tratar de os emancipar mesmo contra a sua vontade. (pg. 49)
(...)
Por trás destas agitações, há a pequena congregação dos fiéis e dos iluminados. São eles quem detém a verdade e que juraram entre si estabelecer o seu império. Eles é que são a Vontade Geral. Quantos aos adversários, qualquer que seja o seu número, o seu respeito pelo sufrágio universal e a sua devoção pela forma republicana, eles nunca passarão de aristocratas, de reacionários, de hereges e, na ocasião oportuna, de usurpadores, pois, da mesma forma que há um rei legítimo, há um povo legítimo.
Contra eles, todos os meios são permitidos: a fraude eleitoral, assim como a guilhotina. (pg. 50)
(...)
Quanto àqueles que objetarem que os revolucionários não são de forma alguma a comunidade, Saint-Just responder-lhes-á que a Vontade Geral não é a vontade do maior número, mas sim a vontade dos puros, que são os encarregados de elucidar a nação sobre os seus verdadeiros desejos e a sua verdadeira felicidade. (pg. 277)
Rousseau... estabelece as bases da sociedade futura, que assegurará aos homens o exercício dos direitos naturais. Tais fundamentos são: a igualdade completa dos associados, a alienação dos direitos de cada um em proveito da coletividade, a subordinação dos contratantes à Vontade Geral. Entendamo-nos sobre o sentido desta expressão. A Vontade Geral não é a vontade do maior número, mas sim a voz profunda da consciência humana, tal como ela deveria falar em cada um de nós e tal como ela se exprime pela boca dos cidadãos mais virtuosos e esclarecidos.
Em resumo: a Vontade Geral define-se, portanto, com um sistema filosófico.
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A propriedade, a família, a corporação, a cidade, a província, a pátria e a igreja são outros tantos obstáculos a abater. Objetar-se-á que a maior parte dos cidadãos os respeitam, sentem-se bem com eles e ali encontram a sua felicidade e paz de alma, mas isso pouco importa: não há liberdade contra a liberdade. Se a Vontade Geral não fala dentro deles, é porque são pervertidos e degradados, e é um dever, para os cidadãos "conscientes", tratar de os emancipar mesmo contra a sua vontade. (pg. 49)
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Por trás destas agitações, há a pequena congregação dos fiéis e dos iluminados. São eles quem detém a verdade e que juraram entre si estabelecer o seu império. Eles é que são a Vontade Geral. Quantos aos adversários, qualquer que seja o seu número, o seu respeito pelo sufrágio universal e a sua devoção pela forma republicana, eles nunca passarão de aristocratas, de reacionários, de hereges e, na ocasião oportuna, de usurpadores, pois, da mesma forma que há um rei legítimo, há um povo legítimo.
Contra eles, todos os meios são permitidos: a fraude eleitoral, assim como a guilhotina. (pg. 50)
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Quanto àqueles que objetarem que os revolucionários não são de forma alguma a comunidade, Saint-Just responder-lhes-á que a Vontade Geral não é a vontade do maior número, mas sim a vontade dos puros, que são os encarregados de elucidar a nação sobre os seus verdadeiros desejos e a sua verdadeira felicidade. (pg. 277)
Sérgio Sodré- Membro Regular
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