Cleópatra VII

Cleópatra VII foi filha de Ptolomeu XII. Esta dinastia começou quando Alexandre, o Grande, morreu. Um dos seus generais, Ptolomeu, ficou com o Egito e começou uma nova dinastia: os Ptolomeus (de origem grega).

Cleópatra era irmã de Ptolomeu XIII, mas os irmãos odiavam-se. Por isso, a Rainha uniu-se ao ditador Júlio César para matar o seu irmão, e governar sozinha o Egito. Teve um filho com César e depois mais dois com Marco António.

Em 31 a.C., Otaviano derrotou Marco António e Cleópatra, e anexou o Egito que se tornou numa província do Império Romano. Cleópatra e Marco António acabariam por se suicidar, para evitarem a humilhação no Triunfo de César Augusto.

O seu filho com César foi morto e os dois com Marco António foram poupados e levados para Roma, numa demonstração de misericórdia (que, por acaso, foi politicamente brilhante) de Augusto, para serem educados na corte imperial.

Cleópatra VII foi a última rainha do Egipto e membro da dinastia dos Ptolomeus. Filha de Ptolomeu XII Auletes, rei do Egipto, começou o reinado juntamente com o seu irmão Ptolomeu XIII, mas foi acusada de conspirar contra ele. Obteve a ajuda de Júlio César, após a tomada de poder do ditador romano em Alexandria (48 a.C.). Depois da morte de César, uniu-se a Marco António, político e general romano, que governava o Oriente. Aliado de Cleópatra, Marco António constituiu, com a sua parte do Império Romano, um reino independente. Estava casado com Octávia, a irmã de Octávio, mais tarde imperador de Roma, Augusto. Repudiou a esposa e o confronto entre Octávio e Marco António converteu-se numa guerra. Na batalha de Actium (31 a.C.), Marco António e Cleópatra foram derrotados e fugiram para o Egipto, onde se suicidaram.

Cleópatra, a Rainha do Egito

É uma das mulheres mais conhecidas da história da humanidade e um dos governantes mais famosos do Antigo Egito, sendo conhecida apenas por Cleópatra, ainda que tivessem existido outras Cleópatras a precedê-la, que permanecem desconhecidas do grande público. Nunca foi a detentora única do poder no seu país - de fato co-governou sempre com um homem ao seu lado: o seu pai, o seu irmão (com quem casaria mais tarde por sugestão de Júlio César, então seu amante) e, depois, com o seu filho. Contudo, em todos estes casos, os seus companheiros eram apenas reis titularmente, mantendo ela a autoridade de fato.