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Fernando Pessoa

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Mensagem por Fundador 29th outubro 2011, 18:03

Fernando Pessoa 260px-216_2310-Fernando-Pessoa
Poeta (1888-1935).

Era dotado de um grande domínio da língua, cultura e literatura anglo-saxónicas, devido à escolaridade que fez na África do Sul, onde viveu. De regresso a Portugal fez uma breve passagem pelo curso superior de Letras e desempenhou funções, a partir de 1908, como correspondente comercial.

O seu gosto pela escrita desenvolveu-se muito cedo e ao longo de toda a sua vida, empenhou-se em domínios que vão desde a poesia ao ensaio, em áreas como a política e a sociologia. A sua vertente filosófica também se revela através de uma visão pessoal da História de Portugal, que traduz na sua obra Mensagem, datada de 1934, o único livro que publicou em vida.

Um dos picos da sua atividade foi a publicação de dois números da revista Orpheu, em 1915, onde desenvolve diferentes vertentes poéticas através dos seus heterónimos. Ricardo Reis é monárquico e possui um teor filosófico nos seus versos, cortados em moldes clássicos. Por outro lado, Alberto Caeiro assume um pendor epicurista e simplicidade que o tornam o "mestre" do poeta. Álvaro de Campos é um homem aberto ao advento das novas tecnologias, vivendo-as numa convulsão social e pessoal, fazendo do próprio um cético face às complexidades com que tem de se confrontar, num meio em constante mudança. São estes os heterónimos mais conhecidos, embora existam outros, como Alexander Search ou o semi-heterónimo Bernardo Soares.

O poeta era um homem discreto, submerso intensamente na sua atividade literária, como o demonstram a sua colaboração em várias publicações da época e no acervo de textos que constituem a sua obra. O seu trabalho concentra-se nos problemas de uma consciência dividida, que procura as várias formas de compreender o mundo, como a reflexão poética, filosófica, política, entre outras. Tudo isto resulta numa teoria do fingimento poético, que expressou através dos seus heterónimos.

A sua obra é de extrema importância no percurso da modernidade de uma literatura e de um pensamento portugueses. O trabalho do poeta encontra-se reunido em onze volumes, algumas cartas e prosa. Entre a sua obra encontram-se Poesias de Fernando Pessoa (1942), Poesias de Álvaro Campos (1944), Odes de Ricardo Reis (1946), Poemas de Alberto Caeiro (1946), O Livro do Desassossego (1982), entre muitos outros.

Os restos mortais de Fernando Pessoa encontram-se depositados num túmulo no Mosteiro dos Jerónimos.

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Mensagem por Fundador 29th outubro 2011, 18:16

É considerado, a par de Camões, o maior poeta da língua portuguesa. Deixa uma obra única, pela sua duração, originalidade e universalidade. Perito nas subtilezas da escrita, escreve com lucidez inabalável. Fernando Pessoa cria o seu próprio mundo. Um espírito rico e paradoxal não se podia resumir a uma só personalidade. Com a criação dos heterónimos, o poeta gera, em torno de si, um mistério que perpetua o seu nome infinitamente. "Imortal", resume Pinto da Costa, professor catedrático de Medicina Legal.

Fernando Pessoa usava de forma exímia as palavras - sabia, melhor do que ninguém, que as palavras são etiquetas que se colam às coisas. É marcante a sua curiosidade por tudo o que ultrapassava os limites humanos. Figura cimeira da literatura portuguesa e da poesia europeia do século XX, Fernando Pessoa dedicou a sua vida a criar e divulgar a língua materna. Nas próprias palavras do poeta "a minha pátria é a língua portuguesa". Com uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida, cativou o mundo com a sua escrita, misticismo e esoterismo. "É o escritor que consegue dar à poesia portuguesa, no século XX, o lugar de predominância e prevalência", constata António Mega Ferreira, gestor e presidente da Fundação Centro Cultural de Belém. Uma figura universal.


Última edição por Carlos Costa em 5th junho 2012, 15:23, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Saibot 3rd junho 2012, 15:45

É, juntamente com Camões, a figura mais importante da literatura portuguesa, tendo dominado todo o século XX. Nasceu em Lisboa em 1888 e morreu em 1935. Fernando Pessoa é um grande poeta do Simbolismo e do Modernismo, pela temática da evanescência, indefinição e insatisfação das coisas e dos seres e também pela inovação utilizada na criação do seu discurso poético. Para além da imensa força literária que abundava em "si mesmo", Pessoa desdobra-se em heterónimos: Alberto Caeiro - naturalista e ingénuo; Ricardo Reis - clássico e estóico; Álvaro de Campos - espetacular e futurista; Bernardo Soares - intimista (Livro do Desassossego, 1932). Fernando Pessoa, a quem se deve a Mensagem (1934), que transcende a simples glorificação do passado mítico português, atribui um novo estilo à literatura portuguesa, dando-lhe um novo timbre filosófico, que ainda hoje é considerado um dos principais pilares da modernidade literária.

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