António Nobre
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António Nobre
Poeta (1867-1900), é tido como um dos mais geniais da língua portuguesa.
Cursou durante algum tempo Direito, em Coimbra, e em 1895 licenciou-se em Ciências Políticas, na Universidade de Paris, cidade onde privou com Eça de Queirós e elaborou diversos poemas. Atacado pela tuberculose, nunca chegou a exercer carreira diplomática, apesar de ter sido aprovado em concurso e de ser essa a sua vontade. Ainda tentou, em vão, a cura para a doença na Madeira, na Suíça e em Nova Iorque.
Teve uma infância e uma adolescência felizes, mas o resto do seu tempo foi marcado pela dor, pela inadaptação e pelo desgaste físico e psicológico. Esta dicotomia está patente na sua obra, que oscila entre um tom vivo e um tom intimista. As sensações, as cenas bucólicas, a vontade de viver e a dor constituíram alguns dos motivos que deram origem à sua poesia. A obra do poeta está repleta de uma linguagem onde o tom coloquial tem uma presença muito acentuada.
Em vida publicou Só (1892), uma obra que o próprio autor considerou ser a mais triste que Portugal conheceu. Postumamente apareceram Despedidas (1902), Primeiros Versos (1921) e Alicerces (1983). Na sua poesia, duas obsessões: a dor e a morte. Colaborou com publicações como A Mocidade de Hoje e Boémia Nova.
Cursou durante algum tempo Direito, em Coimbra, e em 1895 licenciou-se em Ciências Políticas, na Universidade de Paris, cidade onde privou com Eça de Queirós e elaborou diversos poemas. Atacado pela tuberculose, nunca chegou a exercer carreira diplomática, apesar de ter sido aprovado em concurso e de ser essa a sua vontade. Ainda tentou, em vão, a cura para a doença na Madeira, na Suíça e em Nova Iorque.
Teve uma infância e uma adolescência felizes, mas o resto do seu tempo foi marcado pela dor, pela inadaptação e pelo desgaste físico e psicológico. Esta dicotomia está patente na sua obra, que oscila entre um tom vivo e um tom intimista. As sensações, as cenas bucólicas, a vontade de viver e a dor constituíram alguns dos motivos que deram origem à sua poesia. A obra do poeta está repleta de uma linguagem onde o tom coloquial tem uma presença muito acentuada.
Em vida publicou Só (1892), uma obra que o próprio autor considerou ser a mais triste que Portugal conheceu. Postumamente apareceram Despedidas (1902), Primeiros Versos (1921) e Alicerces (1983). Na sua poesia, duas obsessões: a dor e a morte. Colaborou com publicações como A Mocidade de Hoje e Boémia Nova.
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