Pedro Álvares Cabral
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Pedro Álvares Cabral
Descobridor do Brasil (1467/68-1520).
Era o nono filho (de entre 12 ou 13 irmãos) do matrimónio de Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte, e de D. Isabel de Gouveia. Educado em Lisboa, junto da Corte de D. João II, Cabral - que viria a casar com D. Isabel de Castro, sobrinha de outro vulto da História de Portugal, Afonso de Albuquerque - teve na nomeação para capitão-mor da Armada da Índia a oportunidade da sua vida.
Vasco da Gama abrira o caminho marítimo para a Índia dois anos antes e Portugal era o centro do Mundo. O novo rei, D. Manuel I, desejava consolidar o poder luso em terras do Oriente. A escolha de Cabral, em detrimento, por exemplo, de Vasco da Gama, prendeu-se com o facto de D. Manuel I ter entendido dever mandar à Índia uma armada eminentemente com funções militares. Apesar dessa componente, o descobrimento (ou achamento) da costa do Brasil, levado a cabo por Pedro Álvares Cabral, em Maio de 1500, parece ter obedecido a instruções precisas, sendo o resultado de observações prévias, feitas por outros navegadores, em especial depois da partilha do Mundo, baseada no Tratado de Tordesilhas (1494).
Assim se entenderá que Cabral se tenha preocupado em fazer um reconhecimento sumário da costa brasileira e, de imediato, ter enviado a D. Manuel a célebre carta de Pêro Vaz de Caminha, onde se dá conta da descoberta. Tal como estava estabelecido previamente, Cabral, depois desse reconhecimento da costa brasileira, seguiu para a Índia, onde atuou por forma a criar as bases para a implantação do Império português.
Não foi, porém, totalmente positivo o saldo dessa missão, pois Cabral apenas regressou com seis das 13 embarcações com que partira e sem riquezas de monta. A missão foi vista, ao tempo, como um quase desastre. Porém, a posterior grandeza do Brasil haveria de guindar Cabral a um dos mais altos patamares da História. Um lugar em nada condizente com o esquecimento a que, em vida, se viu votado após 1502. Daí para a frente, praticamente a única coisa que se sabe é que passou a residir em Santarém, onde faleceu.
Era o nono filho (de entre 12 ou 13 irmãos) do matrimónio de Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte, e de D. Isabel de Gouveia. Educado em Lisboa, junto da Corte de D. João II, Cabral - que viria a casar com D. Isabel de Castro, sobrinha de outro vulto da História de Portugal, Afonso de Albuquerque - teve na nomeação para capitão-mor da Armada da Índia a oportunidade da sua vida.
Vasco da Gama abrira o caminho marítimo para a Índia dois anos antes e Portugal era o centro do Mundo. O novo rei, D. Manuel I, desejava consolidar o poder luso em terras do Oriente. A escolha de Cabral, em detrimento, por exemplo, de Vasco da Gama, prendeu-se com o facto de D. Manuel I ter entendido dever mandar à Índia uma armada eminentemente com funções militares. Apesar dessa componente, o descobrimento (ou achamento) da costa do Brasil, levado a cabo por Pedro Álvares Cabral, em Maio de 1500, parece ter obedecido a instruções precisas, sendo o resultado de observações prévias, feitas por outros navegadores, em especial depois da partilha do Mundo, baseada no Tratado de Tordesilhas (1494).
Assim se entenderá que Cabral se tenha preocupado em fazer um reconhecimento sumário da costa brasileira e, de imediato, ter enviado a D. Manuel a célebre carta de Pêro Vaz de Caminha, onde se dá conta da descoberta. Tal como estava estabelecido previamente, Cabral, depois desse reconhecimento da costa brasileira, seguiu para a Índia, onde atuou por forma a criar as bases para a implantação do Império português.
Não foi, porém, totalmente positivo o saldo dessa missão, pois Cabral apenas regressou com seis das 13 embarcações com que partira e sem riquezas de monta. A missão foi vista, ao tempo, como um quase desastre. Porém, a posterior grandeza do Brasil haveria de guindar Cabral a um dos mais altos patamares da História. Um lugar em nada condizente com o esquecimento a que, em vida, se viu votado após 1502. Daí para a frente, praticamente a única coisa que se sabe é que passou a residir em Santarém, onde faleceu.
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