A tragédia da Ponte das Barcas
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A tragédia da Ponte das Barcas
A Ponte das Barcas, no Porto, era uma ponte constituída por 20 barcaças ligadas por cabos de aço, que podia abrir a meio para permitir a passagem do tráfego fluvial. Foi inaugurada a 15 de Agosto de 1806.
Pouco mais de 2 anos após a inauguração, deu-se a célebre catástrofe da Ponte das Barcas, onde mais de quatro mil pessoas morreram quando fugiam, através da ponte, às cargas de baioneta das tropas da Segunda Invasão Francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de Março de 1809.
A ponte simplesmente cedeu devido ao peso, e a multidão, não se apercebendo do ocorrido, continuou a empurrar os da frente para o afogamento.
Pouco mais de 2 anos após a inauguração, deu-se a célebre catástrofe da Ponte das Barcas, onde mais de quatro mil pessoas morreram quando fugiam, através da ponte, às cargas de baioneta das tropas da Segunda Invasão Francesa, comandada pelo marechal Soult, em 29 de Março de 1809.
A ponte simplesmente cedeu devido ao peso, e a multidão, não se apercebendo do ocorrido, continuou a empurrar os da frente para o afogamento.
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Re: A tragédia da Ponte das Barcas
Chegam as tropas de Soult ao Porto; 20 a 24 000 homens para defender a cidade, mas quase desarmadas e sem munição. À frente deste simulacro de força, um técnico militar sem iniciativa, Caetano José Vaz Parreira, governador interino das armas, e um chefe improvisado, o bispo D. António de Castro, monge de S. Bruno, com mais manha do que bravura. Nem aptidão para organizar a defesa nem para disciplinar a multidão, que trucida um dos emissários enviados por Soult. Mas quando as tropas francesas entraram, já o chefe se havia posto a bom recato na Serra do Pilar. Teria a sua comitiva cortado a ponte de barcas, para evitar a passagem dos franceses? Não se sabe. O que se sabe é que, no momento em que a multidão, fugida aos soldados de Soult, ia a atravessá-la, a ponte abriu-se e dezenas de pessoas se afundaram logo no abismo! Os que vinham atrás, e diz-se que também tropas de Cavalaria portuguesa, impedidos de conhecer a catástrofe, e apenas exasperados contra os da frente que, horrorizados, os demoravam na tentativa de fugir, violenta e inevitavelmente os empurravam para a morte. Da Serra do Pilar, soldados portugueses disparavam sobre a multidão, no desejo de atingir a Cavalaria francesa que tinha chegado ao local e se imobilizara, tomada de horror! Por tal forma tomada de horror, que houve soldados franceses acordados para os sentimentos de piedade humana, que logo se esforçaram por salvar os que pereciam. Depois, refeita a ponte, foi atravessada pela Cavalaria de Soult, que já não encontrou o bispo na serra.
Saibot- Membro Regular
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