Quinto Sertório
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Quinto Sertório
General romano (122-72 a.C.).
Iniciando a carreira militar sob as ordens de Servílio Cipião, destacou-se cedo nos combates contra os cimbros e os celtiberos e foi questor na Gália Cesalpina, visitando pela primeira vez a Hispânia em 92 a.C.
Regressado a Roma, passou a integrar as hostes de Mário, que apoiou no ataque à Cidade Eterna (87 a.C.), ascendendo a pretor da Hispânia Citerior em 83 a.C. Não ocupou o cargo durante muito tempo, pois no ano seguinte, após a derrota de Mário em Roma, foi demitido, acabando por ter que se refugiar no Norte de África.
Ali, empenhou-se na luta contra o regime de Roma e, em 80 a.C., passou a ser apoiado pelos lusitanos, regressando então à Península Ibérica, onde derrotou Tufídio, pretor da Hispânia Ulterior, e obteve outros sucessos contra as forças romanas.
Já senhor de praticamente toda a Península, em 76 a.C. derrotou o romano Pompeu, recebendo depois o apoio de Mitridates, rei do Ponto. Porém, a estratégia e os reforços recebidos pelos generais inimigos imperaram e Sertório viu as suas tropas enfraquecerem gradualmente. Desesperado, recorreu à violência para se impor entre os soldados, acabando por ser assassinado a mando de Perpena, seu lugar-tenente.
Sem líder, os lusitanos foram rapidamente vencidos por Pompeu, que mandou executar Perpena.
Iniciando a carreira militar sob as ordens de Servílio Cipião, destacou-se cedo nos combates contra os cimbros e os celtiberos e foi questor na Gália Cesalpina, visitando pela primeira vez a Hispânia em 92 a.C.
Regressado a Roma, passou a integrar as hostes de Mário, que apoiou no ataque à Cidade Eterna (87 a.C.), ascendendo a pretor da Hispânia Citerior em 83 a.C. Não ocupou o cargo durante muito tempo, pois no ano seguinte, após a derrota de Mário em Roma, foi demitido, acabando por ter que se refugiar no Norte de África.
Ali, empenhou-se na luta contra o regime de Roma e, em 80 a.C., passou a ser apoiado pelos lusitanos, regressando então à Península Ibérica, onde derrotou Tufídio, pretor da Hispânia Ulterior, e obteve outros sucessos contra as forças romanas.
Já senhor de praticamente toda a Península, em 76 a.C. derrotou o romano Pompeu, recebendo depois o apoio de Mitridates, rei do Ponto. Porém, a estratégia e os reforços recebidos pelos generais inimigos imperaram e Sertório viu as suas tropas enfraquecerem gradualmente. Desesperado, recorreu à violência para se impor entre os soldados, acabando por ser assassinado a mando de Perpena, seu lugar-tenente.
Sem líder, os lusitanos foram rapidamente vencidos por Pompeu, que mandou executar Perpena.
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Re: Quinto Sertório
Após a morte de Viriato (139 a.C.), dezenas de anos se passam sem que o governo de Roma possa considerar-se senhor absoluto do Ocidente da Ibéria. Na Itália estala a guerra civil, o conflito entre Mário e Sila. Mário nomeia propretor da Espanha um partidário seu, Sertório (83 a.C.), o qual é pouco depois destituído por Sila, quando este alcança o poder. Sertório vagueia, fugitivo, pelas costas do Sul e pela África, até que, no ano de 80 a.C., os lusitanos o convidam a tomar a direção da resistência contra Roma. O novo chefe chega a derrotar o grande Pompeu (76 a.C.), mas de regresso à Lusitânia é vítima da traição de Perpena, seu lugar-tenente. Este, que numa correria pelas terras do Norte conquistara Cale, já então romana, conjurou-se com outros lusitanos e assassinou Sertório num banquete (72 a.C.).
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