Spartacus: Blood and Sand
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Spartacus: Blood and Sand
Spartacus: Blood and Sand é uma série da Starz (produtora de Party Down).
A série é focada em Espártaco - o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a mais célebre revolução da Roma Antiga - e foi filmada na Nova Zelândia.
A série é focada em Espártaco - o famoso escravo que se tornou gladiador e liderou a mais célebre revolução da Roma Antiga - e foi filmada na Nova Zelândia.
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Série Brutal... Tanto em aspectos históricos como nas lutas de gladiadores!! Recomendo vivamente!!
tig- Iniciante
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Em termos históricos está muito boa, excepto no facto de algumas personagens serem "liberais" quando naquele tempo não existia o liberalismo. Mas esse erro acontece com todos os filmes e séries do género: costumam olhar para o passado com os olhos do presente.
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Carlos Costa escreveu:Em termos históricos está muito boa, excepto no facto de algumas personagens serem "liberais" quando naquele tempo não existia o liberalismo. Mas esse erro acontece com todos os filmes e séries do género: costumam olhar para o passado com os olhos do presente.
Já poderiam existir liberalistas. O ser humano sabes que tem ideias próprias!!! Apesar de não haver confirmações de tal é algo que não podemos negar que possa ter existido. E não achei isso muito em excesso. Não te dos gladiadores nenhum era romano e escravos também muito poucos eram
tig- Iniciante
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Liberalistas em sentido moderno - igualdade para todos - duvido que houvessem. Quero dizer, nesses ambientes das escolas de gladiadores, não me refiro aos pensadores das academias gregas. Repara que o liberalismo nasceu com a Revolução Francesa...
Existe também algo sobre Espártaco que se assemelha a outras personagens desse tipo de filmes históricos (como Heitor em Tróia, Maximus em Gladiador, entre outros): duvidam da existência dos deuses (quando eram os deuses que davam sentido à vida dos antigos), sentem que os mais fracos da sociedade merecem ter os mesmos direitos dos fortes (uma ideia absolutamente moderna e demasiado cristã) e apresentam um padrão de pensamento moderno... muito moderno. É preciso ver que Espártaco era um escravo, que lutou pela sua liberdade com a espada - matou milhares de romanos e a última coisa que queria era liberdade para todos. Para além disso, não recebeu uma educação como os nobres da época: ele era analfabeto, e no filme até parece que ele sabe mais do que os doutos da época.
Outro pormenor: a crueldade naquele tempo era vista como um prazer, não como uma necessidade. Hoje em dia a nossa sensibilidade (que herdamos da moral judaico-cristã, iluminismo e liberalismo) vê a crueldade como algo "mau", mas naquele tempo era vista como algo "bom" - excepto para as vítimas, claro. Se bem que mais cruéis que os romanos foram as sociedades medievais e da Idade Moderna: essas exigiam crueldade (em forma de autos-de-fé ou execução de criminosos) em festas, casamentos, aniversários de reis e até em aniversários de nobres.
Existe também algo sobre Espártaco que se assemelha a outras personagens desse tipo de filmes históricos (como Heitor em Tróia, Maximus em Gladiador, entre outros): duvidam da existência dos deuses (quando eram os deuses que davam sentido à vida dos antigos), sentem que os mais fracos da sociedade merecem ter os mesmos direitos dos fortes (uma ideia absolutamente moderna e demasiado cristã) e apresentam um padrão de pensamento moderno... muito moderno. É preciso ver que Espártaco era um escravo, que lutou pela sua liberdade com a espada - matou milhares de romanos e a última coisa que queria era liberdade para todos. Para além disso, não recebeu uma educação como os nobres da época: ele era analfabeto, e no filme até parece que ele sabe mais do que os doutos da época.
Outro pormenor: a crueldade naquele tempo era vista como um prazer, não como uma necessidade. Hoje em dia a nossa sensibilidade (que herdamos da moral judaico-cristã, iluminismo e liberalismo) vê a crueldade como algo "mau", mas naquele tempo era vista como algo "bom" - excepto para as vítimas, claro. Se bem que mais cruéis que os romanos foram as sociedades medievais e da Idade Moderna: essas exigiam crueldade (em forma de autos-de-fé ou execução de criminosos) em festas, casamentos, aniversários de reis e até em aniversários de nobres.
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Temos aqui no fórum a biografia de uma personagem-chave da vida de Espártaco: Crasso, o homem que o derrotou e crucificou uma grande parte dos seus seguidores.
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Spartacus fez tremer Roma!!! Chegou a juntar 90.000 homens na guerra contra Roma!
E só não o conseguiu devido à tentativa maluca de tentar assassinar Crasso durante a noite.
E só não o conseguiu devido à tentativa maluca de tentar assassinar Crasso durante a noite.
tig- Iniciante
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Re: Spartacus: Blood and Sand
Spartacus conseguiu mudar um pouco as coisas. Os senhores romanos, especialmente nas províncias, passaram a ter medo dos escravos e começaram a tratá-los um pouco melhor. Augusto chegou a proibir a morte dos escravos velhos por parte dos seus donos e, um pouco mais tarde, Nero apresentou ao senado uma lei que proibia a morte dos libertos (aqueles que já não eram escravos, mas preferiam continuar a servir o seu senhor) quando o senhor da casa era assassinado por um escravo - até Nero, quando um escravo matava o seu senhor, todos os escravos e libertos da casa eram crucificados e queimados vivos.
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