Cruzadas
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Cruzadas
Durante quase dois séculos, a Europa cristã, sob o impulso papal, organizou expedições para tomar a cidade de Jerusalém, tentando desalojar os muçulmanos dos locais onde Jesus Cristo nasceu, viveu e morreu. Os objetivos destes empreendimentos também passavam pelo socorro dos cristãos do Oriente e, mais tarde, pela defesa dos Estados latinos do Oriente. A esse misto de actos de fé e manobras militares chamaram-lhe Cruzadas. A denominação destas campanhas teve a ver, ainda, com o facto de as roupas daqueles que se colocavam sob as ordens do papa para lutar pela Terra Santa ostentarem cruzes.
Foram oito as campanhas que levaram à criação de reinos católicos no Próximo e no Médio Oriente. A primeira teve lugar em 1095, após o papa Urbano II ter conseguido mobilizar milhares de cavaleiros e populares para a grande causa do cristianismo. Aos sucessos iniciais sucederam-se os desaires e a Cidade Santa não se manteve nas mãos dos cristãos durante muito tempo.
A aventura terminou por completo em 1291, quando os últimos seguidores do papa foram expulsos daquelas longínquas paragens ou renunciaram aos objetivos inicialmente fixados. Durante mais alguns anos ainda surgiram algumas tentativas ténues de repetir as grandes movimentações dos séculos XII e XIII, mas o espírito inicial das Cruzadas, que mobilizara centenas de milhares de homens de forma voluntária e que levou, inclusive, à morte de reis europeus na Ásia e na África, havia deixado de existir.
Foram oito as campanhas que levaram à criação de reinos católicos no Próximo e no Médio Oriente. A primeira teve lugar em 1095, após o papa Urbano II ter conseguido mobilizar milhares de cavaleiros e populares para a grande causa do cristianismo. Aos sucessos iniciais sucederam-se os desaires e a Cidade Santa não se manteve nas mãos dos cristãos durante muito tempo.
A aventura terminou por completo em 1291, quando os últimos seguidores do papa foram expulsos daquelas longínquas paragens ou renunciaram aos objetivos inicialmente fixados. Durante mais alguns anos ainda surgiram algumas tentativas ténues de repetir as grandes movimentações dos séculos XII e XIII, mas o espírito inicial das Cruzadas, que mobilizara centenas de milhares de homens de forma voluntária e que levou, inclusive, à morte de reis europeus na Ásia e na África, havia deixado de existir.
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