D. Catarina de Bragança
Página 1 de 1 • Compartilhe
D. Catarina de Bragança
Rainha de Inglaterra (1638-1706). Filha de D. João IV e de D. Luísa de Gusmão, foi a única rainha portuguesa a ocupar o trono de Inglaterra.
Depois de um projeto de casamento (1659) com Luís XIV de França, que acabou por não se concretizar, a 21 de Maio de 1662 contraiu matrimónio com Carlos II de Inglaterra, o que representou um forte trunfo diplomático para o reino português. O consórcio fora decidido pelo tratado anglo-luso de 23 de Junho de 1661, que estipulava o dote da princesa em 2 milhões de cruzados e na cedência de Tânger e Bombaim, além da autorização das relações comerciais diretas de Inglaterra com as colónias ultramarinas portuguesas.
A vivência de D. Catarina na corte inglesa não correu sempre da melhor forma, tendo sido confrontada com os meios anglicanos, que a apelidavam de agente da Santa Sé e papista, chegando mesmo a ser acusada de traição ao reino. Por outro lado, teve que suportar o caráter leviano do marido, que manteve abertamente um romance com Lady Palmer. Contudo, conseguiu ultrapassar as dificuldades e manter a sua crença religiosa, supondo-se que tenha mesmo chegado a obter a conversão do marido ao catolicismo. Da mesma forma, soube adaptar-se à sociedade inglesa, onde introduziu o consumo de chá, deixando viva a sua memória naquele país.
Viúva desde 1685, com a subida ao trono de Guilherme III, três anos depois passou a ser vítima da hostilidade votada aos papistas, sendo obrigada a regressar a Portugal (1693). Recolhida no Paço da Bemposta, que mandara edificar, não deixou de participar na vida política portuguesa, tendo sido regente por duas vezes. A primeira durante uns meses em 1704, substituindo seu irmão D. Pedro II, que se ocupava com a Guerra da Sucessão de Espanha, e, no ano seguinte, por doença do monarca.
Depois de um projeto de casamento (1659) com Luís XIV de França, que acabou por não se concretizar, a 21 de Maio de 1662 contraiu matrimónio com Carlos II de Inglaterra, o que representou um forte trunfo diplomático para o reino português. O consórcio fora decidido pelo tratado anglo-luso de 23 de Junho de 1661, que estipulava o dote da princesa em 2 milhões de cruzados e na cedência de Tânger e Bombaim, além da autorização das relações comerciais diretas de Inglaterra com as colónias ultramarinas portuguesas.
A vivência de D. Catarina na corte inglesa não correu sempre da melhor forma, tendo sido confrontada com os meios anglicanos, que a apelidavam de agente da Santa Sé e papista, chegando mesmo a ser acusada de traição ao reino. Por outro lado, teve que suportar o caráter leviano do marido, que manteve abertamente um romance com Lady Palmer. Contudo, conseguiu ultrapassar as dificuldades e manter a sua crença religiosa, supondo-se que tenha mesmo chegado a obter a conversão do marido ao catolicismo. Da mesma forma, soube adaptar-se à sociedade inglesa, onde introduziu o consumo de chá, deixando viva a sua memória naquele país.
Viúva desde 1685, com a subida ao trono de Guilherme III, três anos depois passou a ser vítima da hostilidade votada aos papistas, sendo obrigada a regressar a Portugal (1693). Recolhida no Paço da Bemposta, que mandara edificar, não deixou de participar na vida política portuguesa, tendo sido regente por duas vezes. A primeira durante uns meses em 1704, substituindo seu irmão D. Pedro II, que se ocupava com a Guerra da Sucessão de Espanha, e, no ano seguinte, por doença do monarca.
Fundador- Administrador
- Mensagens : 1615
Re: D. Catarina de Bragança
CATARINA DE BRAGANÇA, a princesa portuguesa que se tornou RAINHA DA INGLATERRA e popularizou o CHÁ
Orban89- Historiador Profissional
- Mensagens : 1274
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|