Artur Ivens Ferraz
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Artur Ivens Ferraz
Militar e político (1870-1933).
General, era sobrinho de Roberto Ivens, celebrado explorador em África do último quartel do século XIX. Estudou no Colégio Militar e cursou Artilharia na Escola do Exército, onde viria a leccionar. Depois de participar na I Guerra Mundial, em França, como oficial de ligação do CEP ao Éxercito britânico, foi adido militar em Londres (1922) e chefe do gabinete do Alto-Comissariado em Moçambique, assumindo, posteriormente, o governo daquela possessão portuguesa.
Partidário da Ditadura Militar, saída do golpe de 28 de Maio de 1926, foi ministro do Comércio e das Comunicações (1927), das Colónias (1929) e, interinamente, sobraçou a pasta das Finanças (1927-1928), em substituição de Sinel Cordes. Em 1929, foi escolhido pelo presidente da República para assumir a chefia de um efémero executivo, que ficou marcado pelos conflitos com o então ministro das Finanças, Oliveira Salazar.
Com o agudizar do confronto, em Outubro de 1929, quando o chefe do governo se encontrava em missão oficial em Espanha, e sem o seu conhecimento, foi organizada em Lisboa uma manifestação das câmaras municipais de apoio ao ministro das Finanças. Poucos dias depois, e contando certamente com o apoio do presidente Carmona, Salazar pediu uma reunião do Conselho de Ministros, que se realizaria em Novembro e levaria à rotura definitiva do ministério. O evidente apoio do presidente da República à linha política de Salazar colocou Ivans Ferraz numa posição insustentável: a 30 de Janeiro do ano seguinte, era exonerado e substituído na chefia do executivo pelo general Domingos de Oliveira.
Sobre a sua experiência governativa, escreveu um livro de memórias, que seria publicado já após a sua morte, em 1988. Foi ainda presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, administrador-geral do Exército e chefe do Estado-Maior, ocupando este último cargo quando faleceu aos 62 anos de idade.
General, era sobrinho de Roberto Ivens, celebrado explorador em África do último quartel do século XIX. Estudou no Colégio Militar e cursou Artilharia na Escola do Exército, onde viria a leccionar. Depois de participar na I Guerra Mundial, em França, como oficial de ligação do CEP ao Éxercito britânico, foi adido militar em Londres (1922) e chefe do gabinete do Alto-Comissariado em Moçambique, assumindo, posteriormente, o governo daquela possessão portuguesa.
Partidário da Ditadura Militar, saída do golpe de 28 de Maio de 1926, foi ministro do Comércio e das Comunicações (1927), das Colónias (1929) e, interinamente, sobraçou a pasta das Finanças (1927-1928), em substituição de Sinel Cordes. Em 1929, foi escolhido pelo presidente da República para assumir a chefia de um efémero executivo, que ficou marcado pelos conflitos com o então ministro das Finanças, Oliveira Salazar.
Com o agudizar do confronto, em Outubro de 1929, quando o chefe do governo se encontrava em missão oficial em Espanha, e sem o seu conhecimento, foi organizada em Lisboa uma manifestação das câmaras municipais de apoio ao ministro das Finanças. Poucos dias depois, e contando certamente com o apoio do presidente Carmona, Salazar pediu uma reunião do Conselho de Ministros, que se realizaria em Novembro e levaria à rotura definitiva do ministério. O evidente apoio do presidente da República à linha política de Salazar colocou Ivans Ferraz numa posição insustentável: a 30 de Janeiro do ano seguinte, era exonerado e substituído na chefia do executivo pelo general Domingos de Oliveira.
Sobre a sua experiência governativa, escreveu um livro de memórias, que seria publicado já após a sua morte, em 1988. Foi ainda presidente da Liga dos Combatentes da Grande Guerra, administrador-geral do Exército e chefe do Estado-Maior, ocupando este último cargo quando faleceu aos 62 anos de idade.
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