D. Hugo
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D. Hugo
Bispo do Porto (?-1136).
De origem francesa, terá vindo para Portugal ainda criança. Recebeu a formação eclesiástica em Santiago de Compostela, onde foi cónego e arcediago da Sé, participando ainda na realização da História Compostelana.
Tornou-se bispo do Porto em 1113. Em 1115, a diocese do Porto foi colocada diretamente sob a dependência da Santa Sé, libertando-se do poder de Braga. Em 1120, D. Teresa fez carta de doação e couto do burgo do Porto a D. Hugo e a seus sucessores.
O bispo, a 14 de Julho de 1123, outorgou carta de foral aos habitantes do burgo portucalense. Deu, então, início à edificação da sé catedral, para substituir a ermida existente.
De origem francesa, terá vindo para Portugal ainda criança. Recebeu a formação eclesiástica em Santiago de Compostela, onde foi cónego e arcediago da Sé, participando ainda na realização da História Compostelana.
Tornou-se bispo do Porto em 1113. Em 1115, a diocese do Porto foi colocada diretamente sob a dependência da Santa Sé, libertando-se do poder de Braga. Em 1120, D. Teresa fez carta de doação e couto do burgo do Porto a D. Hugo e a seus sucessores.
O bispo, a 14 de Julho de 1123, outorgou carta de foral aos habitantes do burgo portucalense. Deu, então, início à edificação da sé catedral, para substituir a ermida existente.
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Re: D. Hugo
"Desde a morte de Fernando Magno a diocese do Porto, como quase todas as dioceses do moderno Portugal, carecia de bispo e era governada por arcediagos. No reinado de Afonso VI a sé portugalense estava unida à de Braga, e esta mesma, metropolitana da Galiza, achou-se por alguns anos sem pastor nos tempos que precederam a eleição de Giraldo. Até pouco antes do falecimento do conde Henrique as coisas conservaram-se no mesmo estado. Nos fins, porém, de 1112 ou, o que é mais certo, entrado o ano de 1113, o francês Hugo, arcediago da sé de Compostela, fora escolhido para bispo do Porto e sagrado no ano seguinte pelo metropolitano bracarense Maurício Burdino. Hugo era homem inteiramente estranho ao clero português, e não nos consta residisse jamais em Portugal ou a ele viesse, senão em companhia de Gelmires, anos antes, para roubar certas relíquias. Era Hugo, além disso, entre os cónegos de Compostela o amigo íntimo do bispo e a pessoa a quem este incumbia com especialidade de ir tratar em Roma os seus negócios mais árduos. A devoção do arcediago para com Diogo Gelmires foi ilimitada, não só nessa época, mas ainda depois, quando, já iguais ambos no episcopado, ele empreendia novas viagens para servir na Cúria romana de simples procurador ao seu antigo patrono, o qual acompanhou para Compostela depois de bispo, não aparecendo memórias dele em Portugal senão em tempo bastante posterior." (in História de Portugal de Alexandre Herculano)
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