Marco Licínio Crasso
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Marco Licínio Crasso
Político romano (115-53 a.C.).
Membro de uma família aristocrática, tornou-se cônsul a partir de 97 a.C. e na qualidade de procônsul recebeu, em 96 a.C., o governo da Hispânia Ulterior, que incluía o território lusitano. Confrontado com a revolta dos lusitanos, que começara já no início do século, saiu triunfante, regressando a Roma, três anos depois. Da sua administração, que se estendeu ao extremo noroeste e ao interior da Península, é de referir a aplicação da lei, por ele criada, que aboliu definitivamente os sacrifícios humanos em toda a província Ulterior.
Amigo e protetor de Júlio César, tornou-se entretanto um dos mais ricos e influentes cidadãos de Roma. No ano 59 a.C. integrou o chamado "primeiro triunvirato" - acordo que seria renovado em 56 a.C. -, partilhando os territórios sob a administração romana com o poderoso Júlio César e Cneio Pompeio, um prestigiado general que vencera Sertório na Hispânia. Recebendo então o governo da Síria, o seu desejo de possuir também o prestígio militar que lhe faltava levou-o a empreender uma desastrosa ofensiva militar nessa província, sendo vencido e morto pelos cratos.
Membro de uma família aristocrática, tornou-se cônsul a partir de 97 a.C. e na qualidade de procônsul recebeu, em 96 a.C., o governo da Hispânia Ulterior, que incluía o território lusitano. Confrontado com a revolta dos lusitanos, que começara já no início do século, saiu triunfante, regressando a Roma, três anos depois. Da sua administração, que se estendeu ao extremo noroeste e ao interior da Península, é de referir a aplicação da lei, por ele criada, que aboliu definitivamente os sacrifícios humanos em toda a província Ulterior.
Amigo e protetor de Júlio César, tornou-se entretanto um dos mais ricos e influentes cidadãos de Roma. No ano 59 a.C. integrou o chamado "primeiro triunvirato" - acordo que seria renovado em 56 a.C. -, partilhando os territórios sob a administração romana com o poderoso Júlio César e Cneio Pompeio, um prestigiado general que vencera Sertório na Hispânia. Recebendo então o governo da Síria, o seu desejo de possuir também o prestígio militar que lhe faltava levou-o a empreender uma desastrosa ofensiva militar nessa província, sendo vencido e morto pelos cratos.
Fundador- Administrador
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Re: Marco Licínio Crasso
Não sabia que tinha sido Crasso a abolir os sacrifícios humanos na Península Ibérica. Dele só sabia que tinha mandado crucificar milhares de escravos no rescaldo da revolta de Espártaco.
Saibot- Membro Regular
- Mensagens : 193
Re: Marco Licínio Crasso
Não em toda a Península Ibérica, mas somente na Hispânia Ulterior. Deixo abaixo o mapa da Hispânia por altura do tempo de Crasso:Saibot escreveu:Não sabia que tinha sido Crasso a abolir os sacrifícios humanos na Península Ibérica.
Fundador- Administrador
- Mensagens : 1615
Re: Marco Licínio Crasso
Pois, tem razão. No território da Lusitânia foi César quem aboliu os sacrifícios humanos, certo?
Saibot- Membro Regular
- Mensagens : 193
Re: Marco Licínio Crasso
Sim, César e Bruto, embora Crasso tenha desempenhado também um papel importante.
Durante o tempo de vida de Crasso a Hispânia passou por grandes transformações sociais e políticas devido à romanização. Foi um processo contínuo, embora tenha sido César, que governou a Hispânia Ulterior cerca de 30 anos depois de Crasso a ter governado, que aboliu completamente os sacrifícios humanos. No início do Império de Augusto (27 a.C.), a Hispânia já estava organizada do ponto de vista administrativo e os sacrifícios humanos terminados por completo.
Durante o tempo de vida de Crasso a Hispânia passou por grandes transformações sociais e políticas devido à romanização. Foi um processo contínuo, embora tenha sido César, que governou a Hispânia Ulterior cerca de 30 anos depois de Crasso a ter governado, que aboliu completamente os sacrifícios humanos. No início do Império de Augusto (27 a.C.), a Hispânia já estava organizada do ponto de vista administrativo e os sacrifícios humanos terminados por completo.
Fundador- Administrador
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