Mouzinho da Silveira
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Mouzinho da Silveira
Jurisconsulto e político (1780-1849).
Diplomou-se na Universidade de Coimbra, após ter concluído o curso de Direito. Prosseguiu a carreira da Magistratura, tendo sido juiz de fora em Marvão e Setúbal e provedor da comarca de Portalegre. Administrador-geral das Alfândegas (1821), foi nomeado por D. João VI ministro da Fazenda.
Depois da Abrilada, este liberal foi mandado encarcerar por D. Miguel, embora tenha continuado a merecer a confiança do rei, que o fez fidalgo da casa real. Mas em 1828, já antevendo o que iria passar-se, pediu licença para se ausentar do país por motivos de saúde. Exilou-se, então, em Paris, onde se encontrou com D. Pedro IV, que o incluiu no seu Conselho. Em 1831, partiu para Londres com a missão de conseguir financiamento para a causa liberal. Regressou novamente a Paris, de onde partiu em 1832 com a comitiva liberal para a ilha Terceira e de lá seguiu para o Mindelo, onde desembarcaram as tropas.
Assumiu a pasta da Fazenda e foi interino da Justiça. Efetuou uma autêntica revolução legislativa a nível económico, político e social. Desentendeu-se com alguns dos seus pares liberais relativamente à negociação de empréstimos a efetuar. Abandonou o governo em 1833 e seguiu novamente para Paris, depois de uma curta passagem por Vigo. Regressou ao Reino depois de assinada a Convenção de Évora-Monte, tendo sido eleito deputado. Recusou a nomeação para par do Reino e partiu mais uma vez para Paris. Até ao fim da vida, foi vivendo entre Portugal e França.
Diplomou-se na Universidade de Coimbra, após ter concluído o curso de Direito. Prosseguiu a carreira da Magistratura, tendo sido juiz de fora em Marvão e Setúbal e provedor da comarca de Portalegre. Administrador-geral das Alfândegas (1821), foi nomeado por D. João VI ministro da Fazenda.
Depois da Abrilada, este liberal foi mandado encarcerar por D. Miguel, embora tenha continuado a merecer a confiança do rei, que o fez fidalgo da casa real. Mas em 1828, já antevendo o que iria passar-se, pediu licença para se ausentar do país por motivos de saúde. Exilou-se, então, em Paris, onde se encontrou com D. Pedro IV, que o incluiu no seu Conselho. Em 1831, partiu para Londres com a missão de conseguir financiamento para a causa liberal. Regressou novamente a Paris, de onde partiu em 1832 com a comitiva liberal para a ilha Terceira e de lá seguiu para o Mindelo, onde desembarcaram as tropas.
Assumiu a pasta da Fazenda e foi interino da Justiça. Efetuou uma autêntica revolução legislativa a nível económico, político e social. Desentendeu-se com alguns dos seus pares liberais relativamente à negociação de empréstimos a efetuar. Abandonou o governo em 1833 e seguiu novamente para Paris, depois de uma curta passagem por Vigo. Regressou ao Reino depois de assinada a Convenção de Évora-Monte, tendo sido eleito deputado. Recusou a nomeação para par do Reino e partiu mais uma vez para Paris. Até ao fim da vida, foi vivendo entre Portugal e França.
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