Conde D. Henrique
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Conde D. Henrique
Senhor do condado de Portucale (1057-1112), foi pai de D. Afonso Henriques. Cavaleiro, filho de Henrique de Borgonha e bisneto de Roberto I de França, foi um verdadeiro cruzado na luta contra os mouros instalados na Península Ibérica.
Com cerca de 30 anos, casou com D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI, de Leão e de Castela, e de Ximena Nunes. A par do matrimónio, em 1096, Henrique de Borgonha também recebeu o governo dos condados de Portucale e de Coimbra, que até essa data tinham estado unidos à Galiza. Em 1097 denominou-se conde portucalense com autoridade sobre o território do Minho ao Tejo, mas só depois da morte do sogro (1109) é que se intitulou conde e senhor de todo o condado.
Dando seguimento à política de combate aos muçulmanos, o conde D. Henrique foi criando uma rede de simpatizantes da sua causa, oferecendo privilégios a pessoas importantes na região do condado. Neste contexto, concedeu os forais de Guimarães e de Constantim de Panóias. Foram oferecidos privilégios a cavaleiros francos que se quisessem estabelecer na região fronteiriça. De 1101 a 1103 acompanhou a Roma S. Geraldo, que foi defender os direitos religiosos de Braga, com a ideia de reforçar a sua autonomia em relação a Compostela.
Passou os últimos anos combatendo os mouros e intervindo nos conflitos pela sucessão do sogro, procedendo sempre como potência independente. No entanto, esta política fez com que se criasse alguma instabilidade nas zonas fronteiriças. Deste modo, perdeu-se Santarém para os almorávidas, em 1111, e também deflagrou uma revolta em Coimbra que colocou em causa a autoridade de D. Henrique e que só a muito custo conseguiu reprimir.
Faleceu pouco tempo depois de ter feito a paz com a cunhada, D. Urraca. Após a sua morte, foi determinado que fosse sepultado em Braga, cidade de grande importância durante o tempo que viveu no condado que governou.
Com cerca de 30 anos, casou com D. Teresa, filha ilegítima de Afonso VI, de Leão e de Castela, e de Ximena Nunes. A par do matrimónio, em 1096, Henrique de Borgonha também recebeu o governo dos condados de Portucale e de Coimbra, que até essa data tinham estado unidos à Galiza. Em 1097 denominou-se conde portucalense com autoridade sobre o território do Minho ao Tejo, mas só depois da morte do sogro (1109) é que se intitulou conde e senhor de todo o condado.
Dando seguimento à política de combate aos muçulmanos, o conde D. Henrique foi criando uma rede de simpatizantes da sua causa, oferecendo privilégios a pessoas importantes na região do condado. Neste contexto, concedeu os forais de Guimarães e de Constantim de Panóias. Foram oferecidos privilégios a cavaleiros francos que se quisessem estabelecer na região fronteiriça. De 1101 a 1103 acompanhou a Roma S. Geraldo, que foi defender os direitos religiosos de Braga, com a ideia de reforçar a sua autonomia em relação a Compostela.
Passou os últimos anos combatendo os mouros e intervindo nos conflitos pela sucessão do sogro, procedendo sempre como potência independente. No entanto, esta política fez com que se criasse alguma instabilidade nas zonas fronteiriças. Deste modo, perdeu-se Santarém para os almorávidas, em 1111, e também deflagrou uma revolta em Coimbra que colocou em causa a autoridade de D. Henrique e que só a muito custo conseguiu reprimir.
Faleceu pouco tempo depois de ter feito a paz com a cunhada, D. Urraca. Após a sua morte, foi determinado que fosse sepultado em Braga, cidade de grande importância durante o tempo que viveu no condado que governou.
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Re: Conde D. Henrique
Um novo Condado Portugalense formou-se em data incerta entre agosto e dezembro de 1096, aquando do casamento de D. Henrique com D. Teresa. A Terra Portugalense foi doada à Infanta D. Teresa por seu pai, D. Afonso VI Rei de Leão e Castela.
Sérgio Sodré- Membro Regular
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