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Portugal e a Santa Sé

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Portugal e a Santa Sé Empty Portugal e a Santa Sé

Mensagem por Fundador 27th abril 2011, 01:20

Grande governante de Roma, Eugenio Pacelli, papa Pio XII, foi um dos mais determinados e importantes pontífices no que diz respeito à ligação que a Santa Sé desenvolveu com Portugal.

O culto a Nossa Senhora de Fátima em poucos anos atingiu grandes proporções. De início, a Santa Sé não deu a devida importância ao tema, mas quando o número de fiéis começou a multiplicar-se de forma exponencial a Igreja sentiu necessidade de se aproximar desta nova devoção. Por exemplo, em 1938, o núncio papal foi enviado a Fátima, onde inúmeros devotos acreditavam que a Nossa Senhora tinha aparecido e mantido encontros com os pastorinhos.

As relações entre o Estado português e a Santa Sé eram, na época, marcadas por um clima conciliatório. A 7 de Maio de 1940, foi firmada, na cidade de Roma, uma concordata com a Santa Sé, bem como um acordo missionário.

Pio XII, em 1942, falou em português pela rádio, onde afirmou a consagração do Mundo ao Imaculado Coração de Maria com menção velada da Rússia, segundo o pedido de Nossa Senhora. Ainda nesta década de 40, o Vaticano, incentivou os católicos a fomentarem o culto a Nossa Senhora. Por isso mesmo, mulheres portuguesas ofereceram à Nossa Senhora uma coroa composta por ouro maciço, com pedras preciosas.

Em 1946, no dia 13 de Maio, o cardeal Masella, legado pontifício, coroou a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, da capelinha das Aparições. O chefe da Igreja católica deu uma atenção especial ao Santuário de Fátima. Conferiu-lhe, em 1954, o título de "Basílica" e o cardeal Eugénio Paccelli foi incumbido de benzer um mosaico que representa a Santíssima Trindade a coroar Nossa Senhora.

Porém, já no fim do pontificado de Pio XII dois acontecimentos provocaram a discórdia entre Portugal e a Santa Sé. O bispo da Beira (Moçambique), D. Sebastião Soares de Resende, em 1957, denunciou aquilo que considerava ser uma intromissão indevida do poder local na política educativa. Esta sua manifestação veio a ser considerada pelo poder político português como abusiva.

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