Imperador Adriano

Adriano foi o terceiro imperador da Dinastia dos Antoninos. Reinou de 117 a 138, durante o melhor período do Império Romano.

O seu antecessor, Trajano, aumentou o território romano para o seu máximo. Adriano, ao contrário de Trajano, suspendeu as conquistas e preocupou-se mais em reforçar as fronteiras. Para além disso, ignorou o Senado Romano, preferindo governar o vasto Império com gente por ele indicada.

Adriano passou quase todo o tempo do seu reinado fora da cidade de Roma. Em 135, expulsou os judeus da Judeia e começou a reconstruir Jerusalém como uma cidade ao estilo grego. Tinha muitos amantes do sexo masculino e gostava muito de Arte, fazendo lembrar Nero. Podemos dizer que Adriano foi um "Nero bem sucedido".

Ficou para a História como um dos melhores imperadores romanos de sempre.

Públio Élio Adriano (76-138). Imperador romano (117-138), chamado oficialmente César Trajano Adriano Augusto. Nasceu em Itálica, perto de Sevilha (Espanha), e recebeu uma educação esmerada. Trajano casou-o com a sua sobrinha Víbia Sabina (100). Acompanhou o Imperador nas suas campanhas e, sendo legado na Síria, comandou o exército do Oriente na guerra contra os Partos, após a morte de Trajano. Proclamado Imperador pelo exército, o Senado confirmou os seus títulos. As guerras tinham arruinado o Tesouro do Estado. Adriano pacificou as tribos bárbaras das fronteiras, dedicou a sua atenção pessoal à organização das províncias, impulsionou a agricultura, expandiu os serviços públicos, humanizou a condição dos escravos e estimulou a cultura e as artes. O seu mérito principal como governante radica na compilação do primeiro código fundamentado de jurisprudência romana, o Edictum perpetuum, de cuja elaboração encarregou o jurisconsulto Júlio Salviano. Parte dele foi incorporada no Corpus Juris de Justiniano.

A passagem de Adriano pelas diferentes partes do Império ficou marcada pela construção de novas cidades, aquedutos, templos, bibliotecas, teatros e vias, como resultado da febre construtora que parecia dominá-lo; reedificou Atenas e levantou o Panteão e seu próprio mausoléu, que depois se chamaria Castelo de Santo Ângelo. Quando chegou à Palestina, os Judeus esperavam que reconstruísse o Templo de Salomão, mas o seu propósito foi no sentido de substituir o velho templo destruído por um novo dedicado a Júpiter. Por esse motivo estalou uma revolta contra os Romanos, chefiada pelo judeu Bar Kochba (Barcoquebas), que durou três anos, até ao seu esmagamento pelo general Caio Júlio Severo. Adriano reconstruiu Jerusalém com o nome de Aelia Capitolina e proibiu os Judeus de viver nela.