D. Miguel de Almeida
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D. Miguel de Almeida
Fidalgo (1559-1650).
Em idade avançada, já octogenário, foi um dos principais mentores da revolução de 1 de Dezembro de 1640, tendo comandado os conjurados. Este sobrinho do vice-rei da Índia D. Francisco de Almeida, logo na manhã desse 1º de Dezembro, esteve envolvido no assalto ao Paço da Ribeira, foi um dos primeiros a entrar e disparou o tiro que assinalava o início da revolução. A guarda do paço resistiu em vão, pois foi dominada em pouco tempo pelos conjurados e também teve de se resignar à ordem da vice-rainha de Portugal, a duquesa de Mântua, que percebeu que já nada havia a fazer para travar a revolução.
Famoso foi o grito que D. Miguel de Almeida lançou de uma das janelas que davam para o Terreiro do Paço, enquanto mantinha a espada erguida: "Liberdade, portugueses! Viva el-rei D. João IV!". O povo que se havia juntado em frente ao paço regozijou de alegria face à boa nova que há tanto tempo esperava.
Em sinal de agradecimento, D. João IV fê-lo quarto conde de Abrantes, vedor da Fazenda e membro do Conselho de Estado.
Em idade avançada, já octogenário, foi um dos principais mentores da revolução de 1 de Dezembro de 1640, tendo comandado os conjurados. Este sobrinho do vice-rei da Índia D. Francisco de Almeida, logo na manhã desse 1º de Dezembro, esteve envolvido no assalto ao Paço da Ribeira, foi um dos primeiros a entrar e disparou o tiro que assinalava o início da revolução. A guarda do paço resistiu em vão, pois foi dominada em pouco tempo pelos conjurados e também teve de se resignar à ordem da vice-rainha de Portugal, a duquesa de Mântua, que percebeu que já nada havia a fazer para travar a revolução.
Famoso foi o grito que D. Miguel de Almeida lançou de uma das janelas que davam para o Terreiro do Paço, enquanto mantinha a espada erguida: "Liberdade, portugueses! Viva el-rei D. João IV!". O povo que se havia juntado em frente ao paço regozijou de alegria face à boa nova que há tanto tempo esperava.
Em sinal de agradecimento, D. João IV fê-lo quarto conde de Abrantes, vedor da Fazenda e membro do Conselho de Estado.
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Re: D. Miguel de Almeida
No dia 1 de Dezembro de 1640, numa luminosa e serena manhã de Inverno lisboeta, juntavam-se no Terreiro do Paço umas dezenas de fidalgos, vindos em coches, em que transportavam armas, e um punhado de populares que o padre Nicolau da Maia convocara. Logo que as nove horas soaram nas torres da Sé, um grupo numeroso invadiu a entrada do paço e inutilizou, com alguns tiros, a resistência da guarda real, que correra às alabardas. D. Miguel de Almeida, um velho magnífico de energia, lançava-se à frente, de espada em punho, clamando: "Liberdade! Liberdade! Viva El-Rei D. João IV!". Chegando a uma varanda, falou ao povo, proclamou a libertação dos portugueses, aclamou o novo rei.
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