Petrónio
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Petrónio
Petrónio (27-66) foi um distinto frequentador da corte do imperador Nero, recebendo deste o título de "Árbitro da Elegância", dado que era ele quem aconselhava Nero quanto à qualidade dos poemas e canções produzidas por o imperador. Era descrito por os do seu tempo como um homem virtuoso, e de modos e acções delicadas. Escreveu Satíricon, uma sátira à crueldade, hipocrisia e ganância da sociedade romana da época, sátira essa cujos alguns fragmentos sobreviveram até aos dias de hoje.
Devido ao facto de Petrónio ser amado e respeitado por Nero, Tigelino, o chefe da Guarda Pretoriana, invejoso, pôs em marcha as suas maquinações para derrubar o seu rival, infestando a mente do imperador com falsas acusações. Depois da sua família ser presa, Petrónio foi obrigado a permanecer em prisão domiciliária por Nero. Sabendo que uma morte violenta era o seu destino, Petrónio frustou os planos de Nero acabando por se suicidar de uma forma tão graciosa que é ainda lembrada e admirada atualmente: durante um jantar, rodeado de patrícios e amigos, Petrónio cortou os pulsos, fechando-os logo de seguida com um torniquete, abrindo-os e fechando-os novamente ao sabor do momento, enquanto lia poemas aos seus convidados, ouvia histórias deles, comia, bebia e finalmente tomando uma sesta para a sua morte parecer natural. Nesses momentos de despedida, ditou uma carta para ser entregue a Nero, onde o humilhava e gozava, provocando, com essa afrontal final, a ira desenfreada do imperador.
Dessa forma, Petrónio deixou o mundo, e nos intelectuais da época deixou uma imagem de indiferença, brilhantismo, coragem e de um verdadeiro árbitro da elegância.
Devido ao facto de Petrónio ser amado e respeitado por Nero, Tigelino, o chefe da Guarda Pretoriana, invejoso, pôs em marcha as suas maquinações para derrubar o seu rival, infestando a mente do imperador com falsas acusações. Depois da sua família ser presa, Petrónio foi obrigado a permanecer em prisão domiciliária por Nero. Sabendo que uma morte violenta era o seu destino, Petrónio frustou os planos de Nero acabando por se suicidar de uma forma tão graciosa que é ainda lembrada e admirada atualmente: durante um jantar, rodeado de patrícios e amigos, Petrónio cortou os pulsos, fechando-os logo de seguida com um torniquete, abrindo-os e fechando-os novamente ao sabor do momento, enquanto lia poemas aos seus convidados, ouvia histórias deles, comia, bebia e finalmente tomando uma sesta para a sua morte parecer natural. Nesses momentos de despedida, ditou uma carta para ser entregue a Nero, onde o humilhava e gozava, provocando, com essa afrontal final, a ira desenfreada do imperador.
Dessa forma, Petrónio deixou o mundo, e nos intelectuais da época deixou uma imagem de indiferença, brilhantismo, coragem e de um verdadeiro árbitro da elegância.
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