Imperador Cláudio
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Imperador Cláudio
Imperador Cláudio
Cláudio subiu ao trono imperial em 41 d.C., após a guarda pretoriana ter assassinado o seu sobrinho Calígula. Homem velho e, segundo alguns, louco, Cláudio governou o Império Romano de forma brilhante. Apesar da sua crueldade para com os senadores e equestres (ordenou a execução de centenas deles), organizou as finanças do Estado, conquistou a Britânia e conseguiu manter uma paz geral em Roma.
Em 54, Cláudio foi envenenado por Agripina, sua esposa e mãe do futuro imperador Nero. Após a sua morte, foi deificado pelo Senado Romano. Apesar disso, um pouco mais tarde, todos os seus éditos foram cancelados por Nero, que considerou Cláudio como tendo sido demente e inapto para governar.
O historiador Suetónio (69-141) descreve da seguinte forma o imperador Cláudio:
"Ostentava certo aspecto de grandeza e dignidade, quer em pé ou sentado, mas sobretudo em repouso, pois era alto e esbelto, tinha um rosto belo, formosos cabelos brancos, e pescoço robusto; mas quando andava, as suas inseguras pernas faziam cambalear-se, e quando falava, quer em broma quer em sério, afeavam-no as suas taras: uma riso desagradável, uma cólera mais repulsiva ainda, que fazia jogar espuma pela boca, nariz gotejante, um insuportável balbuciou e um contínuo tremor de cabeça que crescia ao ocupar-se de qualquer assunto por insignificantes que for."
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Re: Imperador Cláudio
Sestércio romano da época de Cláudio
Apesar de ter sido humilhado ao longo da sua vida e de ter sido considerado doente mental e incapaz, Cláudio mostrou-se um excelente imperador. O seu reinado fez lembrar o de César Augusto, e foi um alívio para o povo romano depois de ter muito sofrido com as loucuras de Calígula.
Quem não teve tanta sorte foram os senadores e os equestres; Cláudio ordenou a execução de centenas deles! Isto deveu-se ao facto de o imperador ser um pouco paranóico e ver conspirações em todos os lados. No entanto, sempre houve uma estabilidade política que não tinha ocorrido nos reinados de Tibério e Calígula.
A política de expansão de Cláudio teve excelentes resultados. Durante o seu reinado foram anexadas as províncias da Trácia, Judeia, Lícia, Nórico e Panfília e Mauritânia. No entanto, a conquista mais importante foi a Britânia. Com estas conquistas, Cláudio demonstrou estar à altura de César Augusto.
Cláudio casou-se por quatro vezes e teve quatro filhos. Um dos seus filhos, Britânico, esteve para ser imperador, mas foi assassinado por Nero.
Acabou por falecer no dia 13 de Outubro de 54, provavelmente envenenado por a sua esposa Agripina, a Jovem, que queria colocar o seu filho Nero no trono imperial. Após a sua morte, foi deificado por Nero e mais tarde pelo Senado.
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