História de Águeda
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História de Águeda
Limitado a norte e a poente pelo rio Vouga, a oriente pela serra do Caramulo e a sul pelo Cértima, no distrito de Aveiro, Águeda é famosa por ser um centro de fabrico de veículos de duas rodas. A metalurgia, a produção de ferragens, a cerâmica, as indústrias de mobiliário metálico e têxtil e a construção civil são também atividades preponderantes. O município é coberto por matas extensas de pinheiros e eucaliptos, que ocupam uma área de cerca de 33 350 hectares. No que concerne à atividade vinícola, Valongo do Vouga é o local privilegiado. É nas suas encostas que têm origem vinhos famosos, com destaque para as castas cultivadas na Quinta da Aguieira.
No concelho existem diversos vestígios comprovativos da presença romana, nomeadamente na estação arqueológica do Cabeço do Vouga, em Lamas do Vouga, localizada junto do trajeto da antiga via militar romana de Olissipo a Bracara. Trabalhos arqueológicos apontam para a possibilidade de a via romana que ligava Aeminium (Coimbra) a Cale (Gaia) ter atravessado Águeda.
No século XI, Águeda era já um burgo próspero. O comércio e a indústria desenvolviam-se e o seu porto era movimentado, abastecendo-se a si e às povoações vizinhas de além Alcoba (hoje Caramulo). É referida em documentos de 1050 e 1077, tanto pelo seu nome primitivo (Casal Lausato), como pelo seu nome próprio latinizado (Anégia, Agatha e Ágada).
Águeda não teve foral na Idade Média, ao contrário de outras povoações vizinhas, por ser terra reguenga e couto dos mosteiros de Lorvão e Vacariça. Nas inquirições de 1282, ordenadas por D. Dinis, Águeda é referida como pertencendo ao padroado real, onde o rei possuía uma cavalariça.
Águeda foi também ponto de apoio dos caminhos de Santiago. Na sua albergaria se terá recolhido, em 1325, a Rainha Santa Isabel, quando se dirigia em peregrinação a Santiago de Compostela.
Segundo reza a tradição, no período da Reconquista, os sítios mais recônditos deste concelho serviram de abrigo aos "infiéis". Por essa razão, ainda hoje subsistem lendas relativas à animosidade que reinava entre cristãos e mouros.
Com o advento da Revolução Liberal e da sequente reforma administrativa, tornou-se concelho, em 1834, absorvendo os pequenos municípios vizinhos. Por fim, viu-se elevada a cidade, em 14 de agosto de 1985.
O artesanato faz parte integrante das gentes de Águeda, que desde sempre demonstraram gosto pelas artes manuais. Da cestaria à olaria, passando pela arte da tecelagem, a tanoaria, a latoaria, os rendados, os bordados, é diversificada a produção nestas artes, às quais se juntam as peças de faiança e a azulejaria decorada. A gastronomia do município é variada e inclui pratos como o leitão assado, os rojões, receitas com carne de carneiro e de cabra, além de doces como suspiros e cavacas e os tradicionais pastéis de Águeda.
No concelho existem diversos vestígios comprovativos da presença romana, nomeadamente na estação arqueológica do Cabeço do Vouga, em Lamas do Vouga, localizada junto do trajeto da antiga via militar romana de Olissipo a Bracara. Trabalhos arqueológicos apontam para a possibilidade de a via romana que ligava Aeminium (Coimbra) a Cale (Gaia) ter atravessado Águeda.
No século XI, Águeda era já um burgo próspero. O comércio e a indústria desenvolviam-se e o seu porto era movimentado, abastecendo-se a si e às povoações vizinhas de além Alcoba (hoje Caramulo). É referida em documentos de 1050 e 1077, tanto pelo seu nome primitivo (Casal Lausato), como pelo seu nome próprio latinizado (Anégia, Agatha e Ágada).
Águeda não teve foral na Idade Média, ao contrário de outras povoações vizinhas, por ser terra reguenga e couto dos mosteiros de Lorvão e Vacariça. Nas inquirições de 1282, ordenadas por D. Dinis, Águeda é referida como pertencendo ao padroado real, onde o rei possuía uma cavalariça.
Águeda foi também ponto de apoio dos caminhos de Santiago. Na sua albergaria se terá recolhido, em 1325, a Rainha Santa Isabel, quando se dirigia em peregrinação a Santiago de Compostela.
Segundo reza a tradição, no período da Reconquista, os sítios mais recônditos deste concelho serviram de abrigo aos "infiéis". Por essa razão, ainda hoje subsistem lendas relativas à animosidade que reinava entre cristãos e mouros.
Com o advento da Revolução Liberal e da sequente reforma administrativa, tornou-se concelho, em 1834, absorvendo os pequenos municípios vizinhos. Por fim, viu-se elevada a cidade, em 14 de agosto de 1985.
O artesanato faz parte integrante das gentes de Águeda, que desde sempre demonstraram gosto pelas artes manuais. Da cestaria à olaria, passando pela arte da tecelagem, a tanoaria, a latoaria, os rendados, os bordados, é diversificada a produção nestas artes, às quais se juntam as peças de faiança e a azulejaria decorada. A gastronomia do município é variada e inclui pratos como o leitão assado, os rojões, receitas com carne de carneiro e de cabra, além de doces como suspiros e cavacas e os tradicionais pastéis de Águeda.
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